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Receita apreende mineradoras de criptomoedas em Foz do Iguaçu

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Atualizado por Paulo Alves

EM RESUMO

  • Operação da Receita apreende quatro mineradoras de criptomoedas usadas na fronteira.
  • Contrabando era transportado para o Rio Grande do Sul.
  • O valor estimado de cada dispositivo é de mais de R$ 12.000.
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Uma operação da Receita Federal na Tríplice Fronteira apreendeu quatro mineradoras de criptomoedas que estavam sendo contrabandeadas para o Brasil.

A Operação Escudo, deflagrada pela Receita Federal na região de Foz do Iguaçu (PR), revelou que apreendeu quatro mineradoras de criptomoedas usadas em um balanço divulgado na quarta-feira (21) sobre as duas semanas de atuação, completados no último sábado (17).

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Os equipamentos estavam em um jipe pertencente a um casal de Caxias do Sul (RS). Durante a abordagem, os suspeitos afirmaram que as mineradoras eram computadores usados que eram transportados para manutenção. Em um segundo momento, entretanto, eles admitiram que estavam trazendo os dispositivos para o estado.

O uso planejado para as mineradoras não foi revelado e a Receita Federal estima que elas valham mais de R$ 12.000 cada.

Operação Escudo

A operação da Receita Federal conta com a colaboração de mais de 70 servidores de todo o país e ocorre na região de Foz do Iguaçu, perto da tríplice fronteira do Brasil com Argentina e Paraguai. O objetivo é combater o que a Receita chama de “contrabando formiguinha”, o uso da cota de isenção de bagagens para a movimentação de vários produtos em muitas viagens.

A Receita aponta que a cota de isenção saltou de R$ 1.930 para R$ 11.467 em relação à quinzena anterior, o que estimulou laranjas a fazerem várias travessias por dia entre os países. De acordo com o órgão, as pessoas pegas nestas movimentações são registradas e perdem o benefício da isenção por 30 dias.

Um exemplo citado é uma mulher que foi abordada transportando um equipamento de som profissional, avaliado em mais de US$ 9.600. Ela apresentou uma fatura falsa de US$ 490 e, depois, admitiu ter sido contratada para levar a mercadoria. A suspeita foi multada em R$ 34 mil.

Em duas semanas, a estimativa é que tenham sido apreendidos R$ 10,2 milhões em mercadorias contrabandeadas. Segundo a Receita, a maior parte dos produtos é encontrada escondida em compartimentos ocultos de veículos, como fundos falsos no piso ou até mesmo em capacetes de motociclistas.

A maior parte das apreensões é de eletrônicos, como smartphones e notebooks. Além deles, foram apreendidas cargas de vinhos estrangeiros, avaliadas em R$ 496.000 e mais de mil pneus importados de forma irregular. A Receita também descobriu um carro com fundo falso com cerca de R$ 130.000 em celulares.

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Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
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