Uma análise do Bank of America aponta que moedas como o real podem servir de referência para a libra esterlina. A moeda brasileira vem da maior subida frente ao dólar em duas semanas.
A avaliação do banco americano, no entanto, não leva em conta a recuperação do real. A ideia é, na verdade, o contrário disso. A visão dos especialistas é que o dinheiro inglês já não pode ser mais comparado a moedas fortes, como dólar ou euro.
Ao contrário das moedas americana e europeia, a libra passa por forte volatilidade. Durante a crise do coronavírus, a moeda britânica já é a segunda do mundo que mais muda de preço. Ela só perde justamente para o real.
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Brexit
O motivo da volatilidade seria o Brexit. Desde que a saída do Reino Unido do bloco europeu foi aprovada em referendo, em 2016, a libra se desvaloriza. Em 23 de junho de daquele ano, logo após a votação, a libra sofreu uma queda recorde de um dia frente ao dólar. De US$ 1,45, foi a US$ 1,22. Um analista do Bank of America disse ao Independent que o Brexit “deve alterar permanentemente a maneira como os investidores veem a libra. Desde o começo do imbróglio envolvendo a saída do Reino Unido da União Europeia, a moeda teria subido e voltado a despencar para o menor nível em 35 anos. Atualmente, uma libra vale US$ 1,25 ou R$ 6,47. Frente ao Euro, além disso, houve redução de 1,40 a atuais 1,11 em cinco anos. Já o real passa por volatilidade ainda maior. Em 2020, é considerada a pior do mundo em performance. No entanto, tem alguns dias de franca subida. O próprio Bank of America recomendou comprar a moeda brasileira recentemente.Libra seria moeda emergente como Real
O comportamento da libra, defende o BofA, deve obrigar investidores a olharem a moeda com outros olhos. Aos poucos, o ativo estaria acumulando características que o tornam muito mais parecido com moedas de países emergentes. A volatilidade, dessa maneira, seria apenas uma delas.Acreditamos que a [libra esterlina] está no processo de evoluir para uma moeda que se assemelha à realidade subjacente da economia britânica: pequena e diminuindo com um crescente problema de déficit duplo semelhante a moedas maior liquidez [de mercados emergentes].
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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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