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Qual será o futuro das exchanges com o escrutínio da SEC?

3 mins
Atualizado por Thiago Barboza

EM RESUMO

  • As exchanges de criptomoedas estão ficando sem rumo devido à repressão por parte dos principais reguladores globais.
  • A Coinbase e a Gemini se expandiram no exterior em meio ao escrutínio dos EUA.
  • Empresas também estão migrando para o Reino Unido e os Emirados Árabes Unidos.
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As exchanges de criptomoedas centralizadas estão enfrentando questões difíceis após repressões regulatórias em várias das principais jurisdições globais, sobretudo nos Estados Unidos com a SEC.

A saída da Bybit e da Binance do Canadá e as ações de fiscalização da SEC contra a Binance e a Coinbase estão estreitando as jurisdições nas quais as exchanges de criptomoedas podem prosperar legalmente.

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Exchanges sob pressão

As exchanges centralizadas desempenham um papel vital na indústria cripto. Elas servem como rampas de entrada e saída para investidores e traders e geralmente são a porta de entrada para muitos que desejam se expor aos ativos cripto.

Nesta terça-feira (6), a Comissão de Valores Mobiliários (SEC) dos EUA processou a Coinbase por não se registrar como uma corretora. Este processo segue uma ação de execução contra a Binance, afirmando que a exchange lista de forma ilegal diversas criptomoedas que são, aos olhos do regulador, valores mobiliários.

Um processo anterior da CFTC contra a Binance exigia potencialmente bilhões de dólares em taxas de liquidação, o que pode prejudicar significativamente o balanço da empresa. Seu CEO, Changpeng Zhao, defendeu anteriormente sua opacidade financeira, garantindo aos investidores que a Binance não tinha dívidas.

Devido a isso, a exchange perdeu participação de mercado para outras plataformas coreanas depois que suspendeu sua promoção de negociação com taxa zero. Também pode não encontrar amigos na Europa, a menos que sua equipe de compliance imponha novos regulamentos de lavagem de dinheiro, como a identificação de ambas as partes envolvidas em uma transação cripto.

Na Austrália, o banco Westpac anunciou recentemente um novo processo de due diligence que as exchanges de criptomoedas devem cumprir antes de abrir novas contas. A Binance Austrália retirou oito pares de negociação australianos e recentemente teve sua licença de derivativos cancelada.

Também saiu do Canadá depois que o regulador de valores mobiliários endureceu as regras. A Bybit anunciou sua saída do país logo em seguida.

O que vem a seguir?

O clima global cada vez mais hostil reduziu a penetração das exchanges nas principais economias do mundo, forçando-as a estabelecer hubs em regiões com regulamentação mais amigável.

O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, disse que a exchange consideraria deixar os EUA em meio à falta de clareza regulatória. Para esse fim, a empresa garantiu uma licença Classe F da Autoridade Monetária das Bermudas e tornou a nação insular um centro internacional.

Recentemente, a Coinbase também fez parceria com o Standard Chartered para impulsionar o comércio internacional. Armstrong recentemente favoreceu o Reino Unido como um destino potencial em meio à crescente adoção de criptomoedas.

Cameron e Tyler Winklevoss, fundadores da Gemini, também indicaram que estão considerando a criação de uma segunda sede em Londres.

Embora não seja uma exchange, a Ripple Labs, emissora do token XRP, expandiu-se para a Suíça depois de adquirir a empresa de custódia de criptomoedas Metaco. Vale lembrar que as criptomoedas são legalizadas na Suíça.

Os Emirados Árabes Unidos (EAU) também se mostraram atraentes para as empresas de criptomoedas. A Coinbase está em negociações com Abu Dhabi, enquanto a Bybit estabeleceu recentemente um hub regional no Dubai World Trade Center.

A empresa de serviços financeiros Nexo abriu escritórios nos Emirados Árabes Unidos depois que as regulamentações dos EUA tornaram suas operações inviáveis. A Binance também tem uma presença notável na região. A empresa também estabeleceu  presença no Japão após um longo exílio.

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Anderson Mendes
Membro ativo da comunidade de criptoativos e economia em geral, Anderson é formado pela Universidade Positivo, e escreve sobre as principais notícias do mercado. Antes de entrar para a equipe brasileira do BeInCrypto, Anderson liderou projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto no sul do Brasil.
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