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Projeto brasileiro transforma folclore em NFTs

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Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • O artista é natural de Varjota, uma cidade do interior do Ceará e percebeu nos NFTs uma maneira de lucrar com a sua arte.
  • Não seria uma tarefa tão fácil, pois para investir em NFT se mostrava uma coisa inviável. Pois, as taxas das plataformas eram altas e das moedas também.
  • O artista conta que o Projeto começou a ter proporções muito positivas, e os portais de notícias de NFTs começaram a falar sobre o que mobilizou ainda mais os investimentos dos colecionadores
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Artista digital brasileiro Renancio Cunha Monte criou o Crypto Legends, uma coleção de NFTs de personagens do folclore brasileiro e que arrecadou mais de R$ 100.000.

Os desenhos de macacos, gatos, e outros tantos em formato de tokens não fungíveis (NFTs) atingiram cerca de 25 milhões de dólares em vendas em 2021, segundo dados do DappRadar. O volume de vendas totalizou 24,9 bilhões de dólares no ano passado, em comparação com os 94,9 milhões em 2020.

Este crescimento chamou a atenção do artista digital cearense Renancio Cunha Monte, de 26 anos. O artista é natural de Varjota, uma cidade do interior do Ceará e percebeu nos NFTs uma maneira de lucrar com a sua arte. Deu tão certo que há pouco menos de um ano ele vem promovendo os seus trabalhos por meio desse formato.

Alternativas para viver

Francisco conta que desde o início do ano de 2021, tentou encontrar alternativas para ganhar dinheiro extra.

“Foi quando surgiu uma notícia no jornal, de um artista americano que tinha vendido uma obra por milhões de dólares”, lembra.

O artista é apaixonado por artes desde criança, e dos desenhos pulou para a arte digital.

“Não demorou muito para entender que era aquilo que eu queria fazer para o resto da vida. Mas, eu teria que arrumar alguma forma de sobreviver através disso e as coisas foram acontecendo”, relata.

Mas não seria uma tarefa tão fácil, pois para investir em NFT se mostrava uma coisa inviável. Pois, as taxas das plataformas eram altas e das moedas também.

“Para a minha felicidade conheci a plataforma Hic et nunc, na rede Tezos, onde as taxas eram quase de graças e eu só precisaria de muito esforço e dedicação para construir algo”, conta.

O caminho

Após promover alguns trabalhos pessoais diversos, Renancio pensou em criar uma coleção focada em algo que teria propriedade de falar e se destacar diante das inúmeras peças e projetos que já estavam circulando.

“Então, criei o projeto Crypto Legends com um tom mais educativo, a fim de levar as histórias do folclore para o mundo a fora”, explica.

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Até agora foram lançadas duas coleções. A primeira, contém nomes famosos, como Curupira, Iara, Cuca, Mula sem Cabeça e até o famoso Saci. Já a segunda intriduz novas personagens, como Dama da Meia Noite, Caipora e Cabelobo. Ao todo, são 36 NFTs. 

O projeto

O artista conta que o projeto começou a ter proporções muito positivas, e os portais de notícias de NFTs começaram a falar sobre o que mobilizou ainda mais os investimentos dos colecionadores.

“O Crypto Legends levantou mais de R$ 100.000,00 e gerou um retorno de mais de R$ 40.000,00 para os colecionadores que decidiram investir nele. Os meus planos são continuar a série de uma maneira um pouco diferente, para não se tornar repetitivo e favorecer mais o mercado secundário”, relata.

Renancio considera o formato NFT uma proposta revolucionária, principalmente para os artistas digitais.

“A tendência é que cada vez mais espaços sejam abertos para que possamos ingressar nesse universo. Não concordo que NFT irá destruir a arte tradicional, até porque, NFT não é um estilo de arte, apenas uma maneira que você estabeleceu de comercializar. As polêmicas que giram em torno dele em sua grande maioria são por falta de informação”.

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Priscila Gorzoni
Jornalista formada pela Universidade Metodista de São Paulo, em ciências sociais pela USP, em direito pela Universidade Mackenzie, lato sensu em Fundamentos da arte e cultura pela Unesp-SP e mestre em história pela PUC SP. Iniciei minha carreira nas revistas passando por publicações como Bons Fluidos, Nova, Cláudia, Saúde. Mundo Estranho, Superinteressante e National Geographic Brasil. Publiquei alguns livros como O Guia do Autônomo, Os animais em guerra da editora Matrix, Os mortos-vivos da...
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