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Paul Atkins sinaliza flexibilização da SEC para projetos DeFi

3 Min.
Atualizado por Lucas Espindola

Resumo

  • SEC revisa regras do DeFi para incentivar inovação e proteção ao investidor.
  • Orientação esclarece atividades de mineração e staking sob a lei de valores mobiliários.
  • Casos legais influenciam clareza regulatória para finanças descentralizadas.
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A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) está reavaliando sua abordagem regulatória em relação às finanças descentralizadas (DeFi) e à tecnologia blockchain. Sinais recentes de seus representantes indicam possíveis atualizações voltadas a incentivar a inovação, ao mesmo tempo em que esclarecem os limites das atividades sujeitas à supervisão.

Declarações da agência, liderada pelo presidente Paul S. Atkins, revelam planos para revisar determinadas restrições, tratar da questão da autocustódia e considerar isenções específicas para projetos baseados em blockchain.

Com o avanço do DeFi nos mercados de ativos digitais e nas discussões políticas, os dirigentes da SEC analisam o grau de flexibilidade regulatória que podem oferecer. A meta é proteger os investidores sem comprometer o desenvolvimento de tecnologias em rápida evolução.

Paul S. Atkins reforçou o compromisso da SEC em se adaptar às transformações do setor. Durante a Mesa Redonda da Força-Tarefa de Cripto sobre Finanças Descentralizadas, ele ressaltou que o DeFi está alinhado com valores centrais dos EUA, como inovação e empoderamento econômico.

Atkins também reconheceu que algumas normas anteriores podem ter dificultado o crescimento do setor.

“A administração anterior do governo dos EUA desencorajou os americanos de participarem desses sistemas baseados no mercado ao afirmar, por meio de processos judiciais, discursos, regulamentações e ações regulatórias ameaçadas, que participantes e provedores de staking como serviço podem estar envolvidos em transações de valores mobiliários”, afirmou Paul Atkins .

AAtualmente, a SEC avalia a concessão de isenções condicionais, o que permitiria que startups qualificadas de blockchain operem sem intervenção regulatória imediata. Enquanto a equipe técnica revisa propostas relacionadas à autocustódia e a isenções para atividades específicas de DeFi, essa abordagem sinaliza uma mudança rumo a um diálogo mais aberto e a ajustes regulatórios cuidadosos.

Mineração, staking e limites legais

A SEC também esclareceu como a mineração proof-of-work e o staking de protocolos se enquadram na legislação de valores mobiliários. Segundo a Divisão de Finanças Corporativas, nem toda atividade de mineração ou staking está sujeita à supervisão da agência. Essa distinção é fundamental para projetos DeFi que utilizam modelos de consenso comunitário.

Com o objetivo de ampliar a transparência, a SEC publicou dois documentos: Declaração sobre Certas Atividades de Mineração Proof-of-Work e Declaração sobre Certas Atividades de Staking de Protocolo. Esses materiais especificam quais práticas podem não se enquadrar nas normas atuais da legislação de valores mobiliários. Com essas diretrizes, desenvolvedores e usuários ganham mais segurança para inovar no setor de blockchain.

Apesar da abertura, a SEC reafirma seu compromisso com a proteção dos mercados. Ao definir claramente quais atividades são reguladas, a agência busca garantir a transparência, preservar a segurança dos investidores e manter a integridade do sistema financeiro.

Precedentes legais e um caminho a seguir

O Judiciário também desempenha um papel importante na definição do rumo regulatório do DeFi. A SEC mencionou o caso em andamento Risley v. Universal Navigation Inc. como referência para avaliar a responsabilidade de desenvolvedores de código e participantes em protocolos de finanças descentralizadas.

Como um tribunal afirmou, seria irracional responsabilizar o desenvolvedor de um carro autônomo – aqui, citando a decisão do tribunal – “pelo uso do carro por terceiros para cometer uma infração de trânsito ou roubar um banco. Nessas circunstâncias, não se processaria a empresa de carros por facilitar o delito; processaria-se o indivíduo que cometeu o erro.” Atkins declarou.

Especialistas jurídicos afirmam que esse precedente será fundamental para definir como sistemas descentralizados e contratos inteligentes devem ser regulados. Por meio de referências judiciais transparentes, a SEC busca construir uma base para uma supervisão equilibrada e previsível, que permita o desenvolvimento legítimo do setor de DeFi.

O avanço do DeFi tem levado autoridades dos Estados Unidos a buscar maior clareza regulatória. Com a evolução do setor, o esforço da SEC em promover adaptação e manter o diálogo aberto pode ser decisivo para moldar o futuro dos ativos digitais no país.

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Lucas Espindola
Lucas escreve sobre análises sobre as principais criptomoedas do mercado. Formado na FMU, acumula experiência em empresas como Quinto Andar e Vitacon. Profissional experiente em redação de conteúdo, é especializado em gestão de reputação corporativa, marketing digital edição. Como especialista em Web3 e SEO, Lucas combina estratégias digitais inovadoras com a criação de conteúdo tradicional para ajudar empresas a aumentar sua visibilidade e credibilidade em várias plataformas.
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