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População da Ucrânia poderá comprar remédios através da Binance

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Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • A ANC Pharmacy, uma das maiores redes de farmácias da Ucrânia, fez parceria com a Binance.
  • Compra de medicamentos e demais insumos com criptomoedas pode ser feita através do Binance Pay, serviço de pagamentos sem fronteiras da exchange.
  • Binance tem feito diversas ações para ajudar a população ucraniana desde a invasão russa.
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A ANC Pharmacy, uma das maiores redes de farmácias da Ucrânia, fez parceria com a Binance para permitir que seus clientes usem criptomoedas para comprar remédios e demais produtos.

Em comunicado, a rede de farmácias anunciou a sua adesão ao Binance Pay, serviço de pagamentos sem fronteiras desenvolvido pela exchange. Dessa forma, a Ucrânia, que se tornou um dos maiores polos cripto do mundo desde que foi invadida pela Rússia em fevereiro do ano passado, expande ainda mais a utilização desses ativos para os seus habitantes.

As compras deverão ser feitas pelo site da ANC Pharmacy, com a população local podendo retirar os produtos adquiridos em qualquer fármacia da rede. “Cuidamos da sua saúde enquanto você cuida das suas criptomoedas”, anunciou a empresa.

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Binance na guerra da Ucrânia

Assim como boa parte do mundo cripto, a Binance não demorou para tomar lado no conflito entre os dois países. Poucos dias depois que as tropas de Vladimir Putin invadiram a Ucrânia, a exchange doou US$ 10 milhões para o país.

A maior corretora cripto do mundo ainda criou um portal de doações chamado Fundo de Alívio de Emergência da Ucrânia, que desde então, recebeu cerca de 3.000 BTC – aproximadamente US$ 50 milhões pela cotação atual. Além disso, a Binance lançou o Binance Refugee Crypto Card, cartão que permite que refugiados ucranianos consigam realizar compras em diversos estabelecimentos da Europa que aceitam pagamentos em criptomoedas.

Apesar de mostrar apoio a população local, a exchange relutou inicialmente as sanções do Ocidente impostas a Rússia. Seu CEO, Changpeng Zhao, disse que os usuários russos não envolvidos no conflito não poderiam ser penalizados e impedidos de acessar suas contas e ativos.

Apesar disso, a Binance cedeu a pressão e limitou os serviços oferecidos à residentes russos que tinham mais de 10.000 euros em criptomoedas depositados na sua plataforma. A empresa também encerrou as contas de cidadãos russos ligados ao governo Putin.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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