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Polícia civil do DF fecha site de venda ilegal de dados pessoais

2 Min.
Atualizado por Lucas Espindola

Resumo

  • A Polícia Civil do DF prendeu os responsáveis pelo site Max Buscas.
  • A operação Dark Spot resultou em prisões em SC e RJ.
  • As investigações continuam, focando também nos usuários que acessaram o site.
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Em fevereiro, a Polícia Civil do Distrito Federal prendeu os responsáveis pelo site Max Buscas, uma plataforma de venda ilegal de dados pessoais. O caso envolve prisões em diferentes estados e investigações sobre crimes cibernéticos.

A Polícia Civil do DF, por meio da operação Dark Spot, encerrou as atividades do site Max Buscas. A ação policial resultou na prisão de um casal em Santa Catarina e de uma terceira pessoa no Rio de Janeiro.

Ação integrada contra crimes cibernéticos

A operação teve início após o registro de um boletim de ocorrência em janeiro de 2024. Nele, afirmavam que credenciais de um órgão governamental estavam disponíveis no Max Buscas. A partir desse fato, foram iniciados os trabalhos de investigação, que culminaram com a identificação e prisão dos envolvidos. Além do bloqueio das contas dos responsáveis, a ação policial ampliou o alcance das investigações para identificar assinantes que possam ter se beneficiado dos dados comercializados.

Segundo informações fornecidas pelo delegado Eduardo Dal Fabro, da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos, o site armazenava uma média de 40 mil registros de dados. Além disso, a polícia também informou que os suspeitos tinham diversas credenciais de funcionários de alguns órgãos, como: a Receita Federal, o INSS, polícias civis e Detran de várias unidades da federação.

Alguns bens foram apreendidos pela polícia | Foto: Foto: PCDF/Reprodução

O site operava como um painel de dados acessível mediante assinatura. Entre as informações disponíveis, estavam registros de RG, CPF, endereços e nomes de familiares, entre outros. A plataforma adotou um modelo de negócio que permitia aos clientes acessar uma variedade de dados privados, usados para realizar golpes virtuais. Entre os crimes citados, constam golpes do WhatsApp, fraudes envolvendo centrais telefônicas e outras práticas ilícitas que afetam a segurança dos cidadãos.

Investigação e ações futuras

A ação da Polícia Civil do Distrito Federal, em conjunto com outras unidades como a Polícia Federal, faz parte de um esforço contínuo para combater o uso indevido de dados pessoais e a comercialização ilegal dessas informações. Investigações anteriores já haviam identificado sites semelhantes, sendo um deles fechado pela Polícia Federal com 10 mil assinantes.

A polícia pode responsabilizar os investigados pelos crimes de invasão de dispositivo informático, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Segundo a Polícia Civil, as penas somadas podem ultrapassar 17 anos de prisão. As medidas adotadas visam tanto a responsabilização dos envolvidos quanto a inibição de práticas semelhantes no futuro, demonstrando a atuação coordenada dos órgãos de segurança.

A união de esforços entre a Polícia Civil, a Polícia Federal e outras entidades de segurança contribui para o desmantelamento de redes que exploram dados pessoais sem consentimento. Essa postura de investigação e repressão é fundamental para reduzir a disseminação de informações sigilosas na internet.

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Gabriel Gameiro
Formado em jornalismo pela PUC de São Paulo, Gabriel Gameiro é acumula 10 anos de experiência profissional. Ao longo de sua carreira, passou por diversas redações pelo país, tendo um portfólio robusto de coberturas e publicações de diferentes segmentos.
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