O Pix já vem sendo usado para atrair vítimas em golpes na internet mesmo antes do lançamento. No entanto, o Banco Central considera que não há nada com o que se preocupar.
A questão envolve uma dúvida que paira entre usuários sobre a instantaneidade do serviço. Tendo em vista a liquidação imediata dos pagamentos, surge a dúvida sobre uma eventual exploração por hackers.
Para o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, João Manoel Pinho de Mello, não existe essa possibilidade.
A fala vem logo após o Banco Central divulgar as regras de limites para o Pix. Em entrevista à Globonews, ele explica que a liquidação na hora não deve pressupor menos segurança.
[O Pix é] um meio de pagamento tão seguro quanto outros meios que já existem. A questão de instantaneidade não adiciona insegurança. No cartão de débito, o dinheiro sai da conta na hora, isso não adiciona perigos ou insegurança de fraude que já existem hoje.Segundo o executivo do BC, o sistema está sujeito aos mesmo golpes que já existem. Não coincidentemente, esse é o caso de suspeitas que começaram a surgir na última semana. Conforme publicou o BeInCrypto, um analista da empresa de segurança Kaspersky identificou uma tentativa de phishing usando o Pix. Um e-mail solicitava o suposto cadastro de chaves do sistema. No entanto, tudo indicava se tratar de fraude. Em meio às ameaças, especialistas alertam que o consumidor não deve entregar dados em sites sem verificar sua autenticidade. A maneira mais simples de se livrar de problemas é acessar o internet banking ou o aplicativo da instituição e buscar o cadastro do Pix manualmente. O Pix começa a funcionar a partir do dia 16 de novembro às 6h30.
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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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