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PicPay confirma que vai integrar criptomoedas e criar stablecoin

2 mins
Atualizado por Anderson Mendes

EM RESUMO

  • O PicPay é a mais nova grande empresa do Brasil a entrar no mercado cripto.
  • Fintech possui planos de lançar uma exchange e uma stablecoin própria.
  • PicPay acredita que a indústria cripto irá sair do inverno atual e retomar seu crescimento.
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Fintech brasileira pretende até o final do ano lançar diversas iniciativas voltadas para o mercado de criptomoedas, incluindo uma exchange e stablecoin própria.

O inverno cripto atual parece não ter abalado o Picpay, que atualmente possui o maior aplicativo de pagamentos digitais do Brasil. Após rumores circularem na mídia, a empresa confirmou que oferecerá suporte a criptomoedas para os seus mais de 30 milhões de usuários ativos.

De acordo com o cofundador e vice-presidente de Tecnologia e Produtos da fintech, Anderson Chamon, a intenção não é apenas de oferecer uma nova forma de investimento, mas sim “descentralizar os pagamentos e outros serviços financeiros” para a população do país.

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Iniciativas do PicPay no mercado cripto

Em postagem em blog, o PicPay afirma que irá oferecer opções de compra e armazenagem de criptomoedas, com o Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) e a USDP (stablecoin pareada ao dólar) estando entre os ativos listados. Para isso, a empresa pretende criar uma exchange própria, que deve ser integrada a sua plataforma atual.

A fintech também pretende lançar a sua própria stablecoin, lastreada no real. De acordo com Chamon, os usuários poderão usar seus ativos cripto para realizar pagamentos pelo app da empresa, sendo possível com isso colocar toda essa indústria “no dia a dia das pessoas”. O vice-presidente ainda destaca as demais oportunidades que as criptomoedas podem oferecer para os seus usuários, sendo uma delas uma nova modalidade de empréstimo pessoal.

“O PicPay está sempre em busca de facilitar o dia a dia das pessoas nos pagamentos e na relação com o dinheiro, então cripto nos aproxima ainda mais desse propósito. ”

O potencial dessa indústria

O PicPay reconhece que a situação atual do mercado cripto não é das melhores, destacando que fatores como a alta da taxa de juros e questões macroeconômicas agravaram ainda mais as quedas de preço dos últimos meses.

Porém, a empresa parece confiante na proposta tecnológica destes ativos, acreditando eles irão “voltar a crescer à medida que novas formas de utilizá-los apareçam e se tornem comuns”. Além das novas iniciativas, a fintech pretende criar uma unidade de negócios totalmente dedicada à está indústria.

“Temos fortes planos de crescimento, com a contratação de novos talentos que atuem tanto em cripto quanto em Web3”.

O PicPay ainda destaca o fato de que “para cada CPF cadastrado na bolsa, existem dois investidores em criptomoedas” no Brasil, mostrando o potencial que essa indústria possui. Por aqui, investidores pessoa física movimentam bilhões em negociações cripto nas principais exchanges do país, além de serem responsáveis por 90% dos contratos atrelados a criptomoedas na B3, segundo a empresa.

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Anderson Mendes
Membro ativo da comunidade de criptoativos e economia em geral, Anderson é formado pela Universidade Positivo, e escreve sobre as principais notícias do mercado. Antes de entrar para a equipe brasileira do BeInCrypto, Anderson liderou projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto no sul do Brasil.
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