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OKX enfrenta acusações na Coreia do Sul por supostas atividades ilícitas

2 Min.
Atualizado por Thiago Barboza

OKX, a terceira maior exchange de futuros de criptomoedas do mundo – em volume de negócios -, está sob o escrutínio de autoridades e reguladores financeiros da Coreia do Sul

A Unidade de Inteligência Financeira (FIU) iniciou uma investigação criminal sobre as operações da exchange cripto na Coreia do Sul após alegações de atividades ilegais. A ação destaca o controle cada vez maior dos reguladores sul coreanos sobre os provedores de serviços de ativos virtuais (VASPs) que operam sem cumprir regras do mercado local.

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OKX sob investigação na Coreia do Sul

Investigações recentes revelaram que a OKX pode ter contornado as regulamentações ao se envolver em operações não relatadas na Coreia do Sul. A Digital Asset Exchange Association (DAXA) comunicou estas conclusões à FIU, o que levou a uma análise mais profunda da questão. 

A investigação se concentra nas táticas promocionais da OKX. Conforme as autoridades financeiras, a plataforma cripto teria usado influenciadores locais para atrair novos clientes sul coreanos, estratégia que levantou questões legais e éticas significativas.

O problema começou com a falta de suporte ao idioma coreano no site da OKX, essencial para o intercâmbio estrangeiro na Coreia. As autoridades financeiras também investigaram outras exchanges estrangeiras por questões semelhantes. Eles enfatizam a necessidade de negociações claras e legais com os clientes coreanos.

As exchanges de criptomoedas devem cumprir as leis da nação asiática para atender mais de 9,73 milhões de usuários de criptoativos no país. Segundo estimativas, o número de usuários aumentará para 12,02 milhões até 2028.

OKX enfrenta acusações na Coreia do Sul por supostas atividades ilícitas
Usuários de criptoativos da Coreia do Sul. Fonte: Statista

Apesar disso, a abordagem da OKX, particularmente no uso do Telegram para promoção, sugere uma tentativa calculada de burlar as regulamentações. Os especialistas argumentam que as atividades promocionais da OKX violam diretamente a Lei de Informações Financeiras Específicas, visando particularmente o mercado coreano por meio de influenciadores das redes sociais. 

“Eu entendo que a OKX promoveu um desempenho mais rentável para a comunidade do Telegram mediante o pagamento de uma taxa. Tornou-se um problema porque era um tipo de vendas direcionadas aos coreanos”, disse um funcionário da indústria doméstica de criptoativos.

A investigação da FIU sobre a OKX é um momento significativo no esforço contínuo para garantir a conformidade e proteger os investidores no setor de criptomoedas.

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Aline Fernandes
Aline Fernandes atua há 20 anos como jornalista. Especializada nas editorias de economia, agronegócio e internacional trabalha na BeINCrypto como editora do site brasileiro. Já passou por diversas redações e emissoras do país, incluindo canais setorizados como Globo News, Bloomberg News, Canal Rural, Canal do Boi, SBT, Record e Rádio Estadão/ESPM. Atuou também como correspondente internacional em Nova York e foi setorista de economia dentro do pregão da BM&F Bovespa, hoje B3...
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