O proprietário da exchange Bithumb, Kang Jong-hyun, foi preso na Coreia do Sul na quinta-feira (2). As autoridades do país o acusaram de lucrar cerca de US$ 50 milhões ilegalmente.
Segundo a imprensa local, Jong-hyun irá responder por violar as leis financeiras do país, manipular o preço de ações e roubar 60 bilhões de won, avaliados atualmente em aproximadamente US$ 50 milhões.
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Além do executivo, as autoridades também deteram um outro representante da Bithumb, Jo Mo. Um terceiro agente da exchange também teve o seu mandado de prisão decretado porque foi descoberto que ele havia destruído evidências importantes sobre a atuação dos acusados.
O caso tem tido grande repercussão no país não apenas pelo valor movimentado pelos criminosos, mas pelo fato de Jong-hyun namorar Park Min-young, uma das atrizes mais conhecidas da Coreia do Sul.
Os negócios escusos da Bithumb
A promotoria sul-coreana afirma que os acusados usaram a Bithumb para manipular o preço de uma criptomoeda listada em sua plataforma.
Mesmo negando as acusações, Jong-hyun possui um modo de operação que levanta suspeitas. A maioria dos bens e empreendimentos geridos pelo empresário estão registrados no nome do seu irmão, que também está sendo investigado.
Está não é a primeira vez que grandes nomes da Bithumb terão que responder na justiça. Além disso, a Justiça também acusou o ex-presidente da exchange, Jung-hoon, de desviar mais de US$ 87 milhões do presidente da BK Group em 2018 durante as negociações para a compra da corretora cripto.
Entretanto, ele foi considerado inocente pelo Tribunal Distrital Central de Seul no início deste ano, fugindo de uma pena que poderia chegar a oito anos de prisão.
As autoridades também investigaram o vice-presidente da Vidente (a maior acionista da Bithumb), Park Mo, por suspeita de peculato e manipulação de preços de ações. O executivo foi encontrado morto no final do ano passado em sua casa na capital da Coreia do Sul.
Sem dúvidas, todos esses casos prejudicaram a reputação da indústria cripto perante a população e as autoridades sul-coreanas. O governo do país já havia apertado o cerco em relação ao setor após o colapso da Terra (LUNA).
Por isso, o líder da blockchain, Do Kwon, foi acusado pelas autoridades do seu país natal e está foragido, com o seu paradeiro sendo um mistério há meses.
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