Terceiro unicórnio brasileiro, a fintech Nubank registrou forte prejuízo em um ano. Segundo balanço divulgado nesta quarta-feira (19), a empresa teve perdas operacionais próximas de meio bilhão de reais em 2019.
O Nubank é o principal banco digital brasileiro e a terceira startup a atingir o status de unicórnio. Em 2018, a fintech atingiu valor de mercado de US$ 1 bilhão, marca que 99 e PagSeguro já haviam alcançado.
Desde então, o banco valorizou 10 vezes e tem valor de mercado estimado em US$ 10 bilhões. A companhia ainda perde para o PagSeguro, que soma US$ 14 bilhões de capitalização. No entanto, o Nubank vem expandindo com maior velocidade.
Segundo a empresa, o crescimento está ligado ao prejuízo multimilionário. Isso porque as perdas estão associadas principalmente ao aumento dos gastos. As despesas administrativas, por exemplo, subiram 202%, enquanto os gastos operacionais praticamente triplicaram.
No entanto, o receio de clientes começassem a parar de pagar as faturas do cartão foi o principal motor de gastos.
Receio de inadimplência impulsionou prejuízo
Segundo a fintech, o provisionamento para cobrir inadimplência teve papel fundamental para aumentar as despesas. Em 2019, a instituição destinou R$ 747 milhões para cobrir possíveis faltas de pagamentos. O resultado levou os gastos às alturas e, mesmo com maior faturamento, o prejuízo disparou. Em 2019, as perdas chegaram a R$ 443,5 milhões, 285,3% a mais que no ano anterior. Participe da nossa Comunidade de Trading no Telegram para acessar sinais exclusivos de negociação, conteúdo educacional, discussões e análises de projetos!Nubank oferece rendimento menor até que Tesouro Direto
Uma das fontes de faturamento do Nubank está ligada ao dinheiro que os clientes mantêm nas contas. Para estimular esse comportamento, o banco oferece quatro modalidades de investimento.- 100% do CDI com resgate a qualquer momento
- 113%do CDI com resgate em 12 meses
- 115% do CDI com resgate em 18 meses
- 118% do CDI com resgate em 24 meses
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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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