A Sega acredita que tokens não fungíveis (NFTs) serão uma extensão natural dos jogos eletrônicos, pretendendo incluir essa modalidade de ativo na sua nova iniciativa.
A Sega Corporation, desenvolvedora japonesa conhecida por criar jogos da franquia Sonic, revelou a sua próxima iniciativa na indústria gamer, batizada de Super Game. Segundo o produtor da empresa, Masayoshi Kikuchi, NFTs e compartilhamento em nuvem serão dois dos focos principais da nova empreitada.
Juntamente com o vice-presidente da companhia, Shuji Utsumi, o produtor deu indícios que a Sega seguirá os passos da Ubisoft e explorará recursos relacionados a NFTs no Super Game, que irá incluir uma ampla variedade de jogos. Nesse sentido, ele acredita que a inserção desses ativos será algo natural na indústria gamer do futuro:
“É uma extensão natural para o futuro dos jogos que se expandirá para envolver novas áreas, como jogos em nuvem e NFTs. Também estamos desenvolvendo o SuperGame da perspectiva de até que ponto diferentes jogos podem ser conectados uns aos outros.”
Outra desenvolvedora de jogos japonesa que está inclinada a explorar a indústria NFT é a Konami, que já lançou uma coleção neste formato para homenagear uma de suas maiores franquias.
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NFTs em jogos serão tendência?
Apesar da forte adoção em diversos segmentos e em jogos play-to-earn (PSE), NFTs ainda enfrentam resistência por parte das comunidades de jogos tradicionais, que muitas vezes boicotam ou reclamam da inserção desses ativos em seus jogos preferidos.
A própria Ubisoft, por exemplo, não conseguiu emplacar um grande número de vendas de tokens não fungíveis, fazendo com que a empresa cancelasse o suporte a esses ativos. No entanto, a companhia não pretende desistir deste mercado, investindo recentemente cerca de US$ 60 milhões em uma empresa do setor.
Além de NFTs, as grandes companhias de jogos estão cada vez mais voltadas para o metaverso. Ao anunciar a compra da Activision Blizzard, o CEO da Microsoft afirmou que seu grande catálogo de games “desempenharão um papel fundamental no desenvolvimento de plataformas metaverso.”
Já a Epic Games recebeu nesta semana um aporte de US$ 2 bilhões para criar suas próprias iniciativas neste setor, com a Sony liderando este financiamento. No entanto, o criador do Play Station, Ken Kutaragi, parece cético em relação à combinação de jogos e metaverso. No início deste ano, ele afirmou que dispositivos que exploram este setor são “sem sentido” e “simplesmente irritantes”.
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