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NFT.Rio estreia com novidades em esportes como skate e surf

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Atualizado por Aline Fernandes

EM RESUMO

  • Primeiro dia da NFT.Rio é marcado por projetos NFTs voltados para o surf, skate e criptoarte.
  • Evento internacional acontece no Parque Lage até domingo
  • Público pode conferir exposição gratuita de NFTs com mais de 600 obras digitais.
  • promo

O primeiro dia do NFT.Rio tratou de temas relacionados a NFTs, além de tratar do mercado da arte, tokenomics e, claro, tecnologia.

O evento ocorre até o domingo (3) no Parque Laje e conta uma exposição física de tokens não fungíveis (NFTs), que é aberta ao público.

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São mais de 600 obras digitais de centenas de artistas, a maioria brasileiros dentro de um palacete com mais de 200 anos em meio a uma floresta urbana. Destaque para coleção internacional NFT de Cozomo de’ Medici, que na verdade é o rapper Snoop Dogg. O cantor americano fez uma seleção especial para NFT.Rio.

Durante os próximos dias, o público pode esperar muita interação, salas de masterclass, negócios e troca de ideias em um ecossistema que tem vivido praticamente online por consequência da pandemia. A oportunidade de interagir pessoalmente movimentou o evento nesta quinta-feira.

A escolha do Parque Lage foi estratégica, segundo o diretor executivo do arte clube Jacarandá, João Vergara:

“O Parque Lage é um espaço disruptivo. A gente usa muito a palavra disrupção em tecnologia, mas ele é disruptivo no ambiente cultural do Brasil já desde os anos 1970, quando ele é re-criado em um ambiente de ditadura militar com restrição da voz, dos artistas que passaram pelo local, como Rubens Gerchman, que foi diretor do antigo Instituto de Belas Artes na Escola de Artes Visuais, e que transformou na Escola de Artes Visuais do Parque Lage de hoje”.

Vergara completa dizendo que o tempo pode mostrar quem vai se manter nesse mercado, independente do inverno cripto.

Parque Lage – imagem : Aline Fernandes

NFTs integram diversas áreas

A pesquisadora Ciça Fortes, que estuda NFTs e criptoarte no âmbito acadêmico, disse durante seu painel que ainda vê “o mercado tradicional de artes muito reticente com as tecnologias nascentes e que o inverno critpo servirá para o mercado se ajustar, como um freio de inovação.”

O destaque no primeiro dia de evento ficou com o debate: A próxima jogada: esportes e NFTs. A conversa contou com a presença do ídolo do skate mundial, o brasileiro Bob Burnquist. O atleta que mergulhou no ecossistema cripto entre 2015 e 2016  dividiu sua experiência e explicou que precisou estudar muito antes de escolher, por exemplo a Tezos (XTZ) como blockchain para abrigar parte da sua coleção de NFTs.

“Escolhi a Tezos por ela usar prova de participação (PoS) e ter taxas mais acessíveis que garantem a participação de todos que queiram comprar e negociar NFTs na minha plataforma. Também tenho alguns NFTs Golds na Blockchain Ethereum, mas são apenas alguns e o projeto Clipto.io na rede da Polygon”.

Painel : A próxima jogada : Esportes e NFTs
da esq. para dir. Bruno Natal, Felipe Ribbe, Bob Burnquist e Felipe Baracchini

Bob também falou sobre a importância de projetos sociais para que as comunidades não fiquem fora do ecossistema cripto. Ele mesmo criou o Instituto Skate Cuida que fomenta educação, ensina skate e web 3 na Ilha da Gigóia em Niterói , Rio de Janeiro.

O multicampeão fechou recentemente parceria com a plataforma Impact que já atua na Rocinha e outras comunidades do Rio de Janeiro para qualificar alunos na sede do instituto na Ilha da Gigoia e no Complexo Esportivo do Caramujo, em Niterói, também com o apoio da prefeitura local.

“Queremos promover aulas e cursos voltados à economia criativa, pois nem todos os alunos do instituto vão se tornar skatistas profissionais. A cultura do skate, no entanto, engloba e se conecta com diversas outras áreas que podem gerar novos campos de oportunidades profissionais aos jovens, seja no audiovisual, na programação, web 3, desenho e outras vertentes artísticas” – resume Bob.

Surf brasileiro estreia no mundo cripto

Felipe Baracchini é uma das mentes por trás do Surf Junkie Club (SJC), empreendimento que nasceu colaborativo e foi desenvolvido com um time multidisciplinar de profissionais consagrados em suas áreas e que compartilham a paixão pelo surf.  O projeto já nasce com uma coleção criada por Marcello Serpa, um dos designers mais premiados do Brasil e cofundador do projeto.

Baracchini explica que com a popularidade do surf não fazia sentido o esporte ficar de fora da comunidade NFT.

Os NFTs  do Surf Junkie Club (SJC) serão hospedados no Ethereum, mas terão suas emissões de carbono compensadas e funcionarão como credenciais de acesso ao universo único do surf com benefícios exclusivos com alcance a grandes nomes do esporte como Kelly Slater, 11 vezes campeão mundial do esporte, feito que até hoje ninguém alcançou.

Gerados a partir de centenas de atributos desenvolvidos por Serpa – como expressões, cabelos, roupas, pranchas, acessórios, entre outros – cada “Surf Junkie NFT” poderá ser comercializado após o MINT no OpenSea, principal marketplace de NFTs do mundo, onde estão hospedados algumas das maiores coleções de sucesso, como o “Crypto Punks” e o “Bored Apes Yatch Club” (BAYC).

“Surf Junkie NFT” por Marcello Serpa

“Traremos surfistas profissionais e lendas do surf como Filipe Toledo e Rob Machado para conversar com nossos membros globais via Zoom. Imagine conversas exclusivas de 2 horas com cada uma dessas lendas, onde você pode perguntar qualquer coisa”, explica Baracchini

O brasileiro Gabriel Medina, tricampeão mundial de surf que lançou este mês uma plataforma na Web3 já conhece o Surf Junkie Club desde o começo e está avaliando a possibilidade de acelerar o projeto através da sua nova venture capital.

“Como o surf é comprovadamente um dos esportes que mais vicia as pessoas por conta da quantidade de adrenalina, de endorfina e todos os processos químicos que liberam no cérebro, esse é um chamado para que todos os viciados na prática, que são os mais apaixonados no mundo, se juntem conosco para fazer um clube que vai devolver acesso em forma de experiências de produtos e utilidades.”  finaliza Felipe, que além de apaixonado pelo surf, atualmente pilota e testa produtos digitais na ABInBev.

A ideia é lançar a coleção Surf Junkie NFT “no próximo solstício de inverno no hemisfério norte que cai na segunda quinzena de setembro’” porque segundo Baracchini, a data traz uma onda de boas energias e de realizações para as pessoas.

Representando a Sócios.com, o diretor de negócios da plataforma Felipe Ribbe disse que o evento

“É muito importante para reunir pessoas não só que estão construindo, mais as que estão interessadas em construir dentro desse universo (ecossistema cripto). Mesmo com mercado em recessão, o evento está lotado, tem muita gente construindo coisas interessantes e ainda muito interessadas na web 3 , então fico muito feliz por poder fazer parte disso”.

Ribbe adianta que no próximo semestre a Socios.com vai estar muito mais próxima do público brasileiro incluindo o aumento de benefícios do token da plataforma, em tom de mistério.

Em uma ação inovadora o Mercado Bitcoin, um dos maiores patrocinadores do evento, vai dar de presente a todos que passarem pelo Parque Lage nesses quatro dias, um NFT gratuito, além de sortear outros brindes como um cursos de Blockchain na plataforma do MB.

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Aline Fernandes
Apaixonada pelo que faz, Aline Fernandes é uma profissional que atua há 20 anos como jornalista. Especializada nas editorias de economia, agronegócio e internacional trabalha na BeINCrypto como editora do site brasileiro. Já passou por quase todas as redações e emissoras do país, incluindo canais setorizados como Globo News, Bloomberg News, Canal Rural, Canal do Boi, SBT, Record e Rádio Estadão/ESPM. Atuou também como correspondente internacional em Nova York e foi setorista de economia...
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