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CEO da OpenSea revela planos para evitar novos golpes de NFTs

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Atualizado por Anderson Mendes

EM RESUMO

  • CEO da OpenSea revelou os planos que a empresa está implementando para combater fraudes relacioandas a NFT.
  • “Nosso objetivo número um como empresa é melhorar a confiança em nosso produto", destacou Derin Finzer.
  • OpenSea e um ex-funcionário estão enfrentando acusações na justiça dos EUA.
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Derin Finzer, cofundador e CEO da OpenSea, revelou os esforços que o marketplace tem feito para combater golpes e fraudes relacionadas a tokens não fungíveis (NFTs).

Maior marketplace de NFTs da atualidade, com um volume de vendas totais superando os US$ 30 bilhões de acordo com o DappRadar, a OpenSea tem sido alvo de diversos ataques e críticas nos últimos meses.

Usuários mal-intencionados estão usando sua plataforma para atrair novas vítimas, incluindo golpes de phising e até mesmo a venda de coleções e ativos falsos ou roubados. Como se isso não bastasse, o marketplace já apresentou falhas que comprometeram os dados de seus clientes.

Todos esses acontecimentos têm prejudicado a imagem da empresa, que tem visto o seu domínio na indústria NFT ser cada vez mais ameaçado por outros marketplaces. Por isso, a OpenSea tem buscado combater cada vez mais as tentativas de golpes que tem assolado a sua plataforma e este segmento como um todo.

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Os esforços da OpenSea

Por meio de uma postagem em blog, Finzer comenta que a OpenSea tem feito investimentos e ações cada vez maiores em áreas-chave como prevenção de roubos e fraudes, violação de endereços de internet e respostas a eventos críticos.

Uma das ações que a empresa pretende tomar é a de ocultar os leilões e transferências de NFTs suspeitos de fraude. Dessa forma, mesmo que esses tokens e movimentações continuem visíveis na blockchain, a base de usuários do marketplace estaria menos suscetível a riscos.

Para isso, os desenvolvedores da empresa estão trabalhando em diversas soluções, como criar maiores proteções em torno dos NFTs transferidos, reduzir spam e realizar colaborações com diversos criadores de coleções neste formato, de acordo com Finzer. O executivo destaca que sua empresa já está em contato com os maiores detentores de direitos de NFTs para criar modelos de detecção de imagem para remoções automáticas de ativos falsos.

Por fim, o líder da OpenSea comenta os esforços para que o tempo médio de resposta a eventuais problemas seja menor do que 24 horas, algo que tem sido amplamente solicitado pelos usuários.

“Nosso objetivo número um como empresa é melhorar a confiança em nosso produto – e continuar construindo a melhor equipe para fazê-lo. Mais para vir em breve.”

Os problemas atuais da empresa

O combate a golpes e fraudes NFT estão longe de ser o único problema que a OpenSea irá enfrentar pelos próximos meses. Dados mostram que o volume de vendas de NFTs está em declínio, o que pode reduzir consideravelmente as receitas da empresa, que são em boa parte oriundas das taxas cobradas em cada leilão.

Além disso, seu ex-gerente de produtos, Nathaniel Chastain, foi acusado recentemente pelo Procurador de Nova York de realizar insider trading e lavagem de dinheiro com tokens não fungíveis listados na plataforma da empresa.

A OpenSea também enfrenta acusações na justiça dos Estados Unidos. Robert Armijo, residente do estado de Nevada, entrou com uma ação contra a empresa, acusando-a de não impor medidas de segurança necessárias para combater a venda de NFTs que foram roubados. Segundo ele, a OpenSea faz “vista grossa” para esse tipo de atividade pois acaba lucrando com a venda desses ativos.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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