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Mineradora de criptomoedas estuda IPO nos EUA

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Atualizado por Thiago Barboza

EM RESUMO

  • A Genesis Digital Assets está de olho no IPO dos EUA, planejando uma rodada de financiamento pré-IPO.
  • A GDA possui mais de 500 MW de capacidade de energia em 20 data centers.
  • A CleanSpark ultrapassa a meta do meio do ano com 20 EH/s de hashrate.
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A mineradora de criptomoedas Genesis Digital Assets (GDA) estaria considerando uma oferta pública inicial (IPO) nos EUA. De acordo com funcionários da empresa, a GDA, que já teve o apoio da Alameda Research, de Sam Bankman-Fried, está coordenando com consultores essa possível listagem.

Além disso, a empresa deve iniciar uma rodada de financiamento pré-IPO dentro de semanas.

Mineração de criptomoedas em apuros

Os detalhes do IPO e da captação de recursos são mantidos em sigilo. A gigante da mineração de criptomoedas possui uma escala operacional decente, incluindo mais de 500 megawatts de capacidade total de energia em 20 data centers em todo o mundo.

Criada em 2014 com sua primeira instalação na Islândia, a GDA se expandiu significativamente. Após a proibição da China da mineração de criptomoedas em 2021, a empresa transferiu estrategicamente suas operações para os EUA, garantindo mais de US$ 550 milhões para expansão durante tempos tumultuados para o setor.

Leia mais: 4 criptomoedas que podem atingir novas máximas em julho de 2024

Além disso, em meio a esses desenvolvimentos estratégicos, a CleanSpark, outra empresa sólida do setor, divulgou atualizações operacionais não auditadas para junho. A empresa, listada na Nasdaq, superou sua meta para o meio do ano, atingindo um hashrate operacional de 20 EH/s após adquirir cinco novos locais de mineração na Geórgia.

Esses locais são essenciais para a infraestrutura da mineradora de criptomoedas, com contratos de compra de energia que aumentam a estabilidade da rede. Em junho, por exemplo, a CleanSpark minerou 445 Bitcoin (BTC), contribuindo para uma reserva total de 6.591 BTC. A empresa também vendeu 8,06 BTC em julho.

Setor migra para IA

Enquanto isso, o setor enfrenta desafios significativos, principalmente a capitulação dos mineradores de Bitcoin. Esse termo refere-se ao fechamento de mineradoras devido à falta de lucratividade ou a custos insustentáveis.

Em resposta, muitas empresas estão se diversificando em inteligência artificial (IA) e outros ativos de prova de trabalho. Notavelmente, empresas como a Core Scientific e a Hut 8 estão investindo pesadamente em IA, com o objetivo de mudar suas fontes de receita.

Leia mais: O que é o Halving do Bitcoin?

Além disso, a Marathon Digital entrou na arena de mineração Kaspa. A empresa informou que minerou 93 milhões de tokens KAS, avaliados em aproximadamente US$ 15 milhões em 25 de junho.

Essa iniciativa faz parte de uma tendência geral em que os mineradores de criptomoedas estão aproveitando novos caminhos tecnológicos para aumentar a lucratividade.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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