Miami hospeda, nesta semana, a maior conferência de Bitcoin do mundo.
O evento começou na quarta-feira (6), no Miami Beach Convention Center com o Industry Day – no qual membros da indústria e da mídia se reúnem e falam sobre os tópicos mais importantes.
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Após a apresentação de abertura, Anthony Pompliano e o fundador da Galaxy Digital, Mike Novogratz, abrem os trabalhos com um papo descontraído.
Startups e empreendedores iniciantes terão a oportunidade de lançar ideias para investidores conhecidos, semelhantes ao Shark Tank. De fato, o próprio Kevin O’Leary, do Shark Tank, apresentará uma palestra.
Grandes nomes presentes em Miami
No primeiro dia da conferência, que começa amanhã, o destaque é o debate entre o CEO da MicroStrategy, Michael Saylor, e a CEO da Ark Invest, Cathie Wood.
Também estarão presentes Saifedean Ammous, Francis Pouliot, Pierre Rochard, Preston Pysh, Matt Odell, Dylan LeClair e muito mais.
O bilionário da tecnologia Peter Thiel e o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, apresentarão as palestras. Em 2021, Bukele ganhou as manchetes internacionais quando anunciou, por meio de um link de vídeo, que seu país se tornaria o primeiro a tornar o bitcoin moeda de curso legal.
Espera-se que Jack Mallers, CEO do aplicativo de pagamento Strike Bitcoin, faça um dos anúncios mais esperados. Ele trabalhou em estreita colaboração com o governo de Bukele durante a implementação e o lançamento nacional do bitcoin.
Mallers causou grande expectativa ao tuitar que o Bitcoin tornará o sistema financeiro mais barato, inclusivo e inovador.
A cidade de Miami oferece um ambiente acolhedor para o setor de criptomoedas. O prefeito Francis Suarez tem despertado a atenção nacional por seus esforços em atrair investimentos na área de tecnologia, tornando-se rapidamente um dos prefeitos mais amigáveis às criptomoedas nos EUA.
Queda populacional preocupa
Resta saber quais serão os resultados desta conferência. Entre julho de 2020 e julho de 2021, a população do sul da Flórida diminuiu em mais de 18.000 habitantes.
Os críticos temem que a cidade não tenha uma universidade com influência suficiente para ajudar a construir a força de trabalho necessária para que empresas prosperem, como Nova York ou a Bay Area.
Josip Rupena, um empresário de Miami, falará na conferência sobre sua startup que oferece hipotecas de criptomoedas e pediu aos opositores que dêem ao Bitcoin de Miami mais alguns anos para ganhar força.
A Milo, empresa de Rupena, recebeu US$ 24 milhões em capital de risco de investidores. Agora, empresta a pessoas com riqueza digital significativa que ainda não estão prontas para converter criptomoedas em dólares americanos para comprar propriedades.
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