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Meta vai desacelerar implementação de NFTs

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Escrito e editado por
Júlia V. Kurtz

14 março 2023 09:00 BRT
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  • Meta vai desacelerar investimento em NFTs e colecionáveis digitais.
  • Empresa já desistiu do metaverso no fim de 2022.
  • O surgimento das novas ferramentas de IA são um dos pregos no caixão da Meta.
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A Meta, controladora do Facebook, vai desacelerar seus investimentos em NFT na plataforma de rede social e no Instagram.

A notícia foi dada pelo chefe de comércio e de tecnologias financeiras da empresa, Stephane Kasriel, em seu Twitter.

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“Nós vamos desacelerar os colecionáveis digitais (NFTs) por enquanto para focar em outras formas de suportar criadores, pessoas e empresas”.

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De acordo com Kasriel, a empresa deve focar em produtos voltados a criadores. Ela quer que eles possam ganhar dinheiro com reels no Instagram, por exemplo.

Meta tropeça na web3

A Meta caiu de cabeça no universo web3 em 2021, quando mudou de nome. A nova identidade indicava uma aposta alta no metaverso, cuja revelação ocorreu com um agora infame vídeo de apresentação do fundador Mark Zuckerberg.

Entretanto, apesar dos enormes esforços da empresa, o tiro saiu pela culatra e a Meta precisou desmontar seu time de metaverso. A equipe custou US$ 13,7 bilhões em 2022.

Isto ocorreu após ela dar alguns passos cruciais para a implementação de NFTs no Instagram em 2021. Da mesma forma que o rival Reddit, a Meta optou por chamar o sistema de “colecionáveis digitais”. Isto ocorre devido à repulsa em torno do nome NFT que existe na internet.

Há vários motivos que resultaram na falha do experimento da Meta. O principal deles é que o salto tecnológico entre o uso de redes sociais em plataformas como o Instagram, por exemplo, para realidade virtual ainda é muito caro.

Um usuário que deseje fazer isso precisa de um dispositivo com poder computacional suficiente e um par de óculos VR. Essa migração custa caro e, por enquanto, as pessoas acreditam que os benefícios não justificam os custos.

O último prego no caixão, por outro lado, atende pelo nome de ChatGPT. O módulo de linguagem chamou a atenção da Microsoft pouco tempo após seu lançamento, em dezembro, e reavivou a guerra pelos mecanismos de busca.

A ferramenta da OpenAI tirou outras empresas de sua zona de conforto. O Google, por exemplo, foi rápido em anunciar seu próprio concorrente, chamado de Google Bard. A Meta também reagiu, mas muitos meses depois.

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