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McDonald’s lança seu primeiro NFT na China

2 mins
Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • O McDonald's lançou a sua primeira coleção NFT na China, visando celebrar o 31º aniversário de atuação no país asiático.
  • Chama a atenção a companhia ter lançado essa iniciativa na China, país que tem intensificado cada vez mais suas restrições ao mercado cripto.
  • Impactando inicialmente os mercados da arte, música e esportes, a tecnologia NFT está se expandindo e alcançado cada vez mais novos segmentos.
  • promo

O McDonald’s lançou a sua primeira coleção de tokens não fungíveis (NFT) na China, visando celebrar o 31º aniversário de atuação no país asiático.

Batizada de Big Mac Rubik’s Cube, a iniciativa em NFT ainda pretende marcar a abertura oficial do novo edifício-sede da companhia em Xangai.

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No total, serão disponibilizados para os consumidores e funcionários da popular rede de fast food no país 188 tokens, com o primeiro contendo uma arte 3D inspirada na infraestrutura do novo local. A arte ainda possui temática em vermelho, laranja e amarelo – cores ícones da companhia usada em seus produtos e restaurantes ao redor do mundo.

Ao entrar no mercado NFT, o McDonald’s segue os passos de um dos seus maiores rivais, o Burger King, que em setembro anunciou uma coleção de tokens tendo Anitta como um dos seus principais destaques. Outras grandes marcas globais da indústria alimentícia, como a Budweiser, Taco Bell e Coca-cola também já lançaram suas coleções neste formato.

China e o mundo cripto

O CEO do McDonald’s na China, Zhang Jiayin, fez questão de enaltecer o fato da companhia ser a primeira no ramo de restaurantes no país a lançar uma coleção em NFT:

“McDonald’s é uma marca jovem e moderna que sempre prestou atenção às tendências da moda e tecnologia de ponta… Neste momento especial, usamos a forma de NFT para compartilhar a inovação, digitalização e arte de tendências do McDonald’s com funcionários e consumidores”.

Chama a atenção a companhia ter lançado essa iniciativa justamente na China, país que tem intensificado cada vez mais suas restrições ao mercado cripto. Após proibir grandes empresas mineradoras de realizar suas atividades, o governo chinês passou a considerar ilegal negociações envolvendo criptomoedas, e bloqueou sites de análises como CoinGecko e CoinMarketCap.

Porém, por serem considerados ativos colecionáveis, e não meios de troca, é pouco provável que o governo local decida impor medidas restritivas em relação a comercialização ou promoções envolvendo NFT.

NFT por toda parte

Impactando inicialmente os mercados da arte, música e esportes, a tecnologia NFT está se expandindo e alcançado cada vez mais novos segmentos.

Uma das áreas onde os tokens não fungíveis é a dos jogos digitais, com o Axie Infinity voltando a ter forte crescimento nos últimos dias, superando em valor de mercado a Ubisoft. Além disso, redes sociais como Twitter e TikTok estão começando a explorar esta tecnologia.

Por fim, a Igreja Católica, considera a maior instituição religiosa do mundo, lançou na Tailândia uma arte no formato NFT do Papa Francisco. Devido a esse crescimento, ativos NFT movimentaram mais de US$ 10 bilhões no terceiro trimestre deste ano.

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Anderson Mendes
Membro ativo da comunidade de criptoativos e economia em geral, Anderson é formado pela Universidade Positivo, e escreve sobre as principais notícias do mercado. Antes de entrar para a equipe brasileira do BeInCrypto, Anderson liderou projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto no sul do Brasil.
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