A ConsenSys, um dos maiores apoiadores do Ethereum e criadora da carteira Metamask, anunciou na terça-feira (13) um financiamento de US$ 65 milhões das instituições financeiras JPMorgan, Mastercard e UBS.
A rodada incluiu também outros investidores, como Protocol Labs, Maker Foundation, Fenbushi e The LAO. O anúncio é encarado pelo mercado como uma evidência que a reestruturação da empresa, iniciada no ano passado, estaria no caminho certo.
Com sede em Brooklyn, nos Estados Unidos, a ConsenSys é uma startup de blockchain fundada por Joe Lubin, um dos co-fundadores do Ethereum, criptomoeda mais popular do mundo depois do Bitcoin.
A reestruturação da empresa foi realizada em duas partes: uma voltada para software business e outra para investimentos, conhecida como ConsenSys Mesh.
A ConsenSys tem em seu portfólio clientes importantes como Microsoft Corp, Amazon Web Services e Ernst and Young. Além disso, a empresa está envolvida na construção de moedas digitais de bancos centrais (CBDC).
O aporte de US$ 65 milhões é o primeiro grande financiamento externo da empresa.
Finanças tradicionais e descentralizadas
De acordo com os comunicados oficiais, o aporte permitirá acelerar a convergência das finanças tradicionais e descentralizadas, tema que tem se destacado a partir do interesse de várias instituições financeiras globais em blockchain e criptomoedas.
A ConsenSys está empenhada na construção da infraestrutura necessária para popularizar soluções em DeFi, segmento que envolve a descentralização de ferramentas financeiras, sem intermediários, por meio da blockchain.
O conceito ganhou contornos mais robustos sobretudo com Ethereum e seus contratos inteligentes. Recentemente, o Fórum Econômico Mundial discutiu a integração de DeFi até mesmo ao setor público.
Enquanto isso, projetos como o Liquity seguem tendo sucesso pela promessa de altos ganhos aos investidores.
Já do lado dos investidores, o aporte reforça a presença de empresas globais no setor.
A Visa, por exemplo, já liberou pagamentos com criptomoeda nos Estados Unidos, mencionando que se trata de uma demanda em todo o mundo, na esteira de anúncios do Paypal e da própria Mastercard. Além disso, empresas que vão da MicroStrategy à Tesla seguem comprando e guardando Bitcoin.
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