A gigante do varejo brasileiro anunciou que permitirá a comercialização de criptomoedas por meio do MagaluPay.
MagaluPay é a conta digital do Magalu, que visa facilitar os pagamentos não apenas no aplicativo ou site oficial da varejista, mas também de outras plataformas. Além disso, é possível realizar transferências e pagamentos, como PIX e boletos, recebendo cashback de parte do valor movimentado.
Em comunicado divulgado na última sexta-feira (3), o braço financeiro do grupo Magazine Luiza anunciou a sua entrada no mundo das criptomoedas, o que permitirá que mais de 37 milhões de usuários espalhados em todo o Brasil tenham uma nova forma de se expor a estes ativos.
“Para muitos desses clientes esse será o primeiro contato com criptoativos e a oportunidade de iniciar investimentos em moedas digitais”, disse o diretor comercial e de novos negócios da Magalu, Leandro Hespanhol.
Ambições da Magalu no mundo cripto
O movimento da Magalu se assemelha ao de outras fintechs brasileiras que ingressaram o mundo cripto, como o PicPay e o Mercado Pago. Assim como o Picpay, que já disponibiliza a compra de nove criptomoedas, a conta digital do grupo Magazine Luiza permitira compras a partir de R$ 1.
No entanto, a empresa não comunicou quando a nova função cripto será disponibilizada, muito menos quais ativos estarão disponíveis – sabe-se ao certo que serão três, com grandes chances do Bitcoin (BTC) estar incluso.
Segundo informações do InfoMoney, a Magalu contará com o apoio do Mercado Bitcoin na sua nova empreitada. A exchange, que atualmente é a maior corretora de criptomoedas sediada no Brasil, fará o papel de custodiante e de intermediário em todas as transações de ativos cripto da plataforma.
Em contrapartida, a Magalu irá fornecer um cartão pré-pago para os clientes da exchange, que poderá ser carregado com criptomoedas.
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Potencial do mercado
O ingresso da Magalu no mercado de criptomoedas não vem por acaso. O Brasil tem se tornado um verdadeiro polo deste setor, sobretudo após a aprovação da lei cripto no ano passado. A regulamentação do setor se mostrou favorável para que a empresa desenvolvesse uma área cripto.
De acordo com um estudo feito pela Statista, o número de brasileiros investindo em ativos cripto já supera o números de detentores de ações. Com isso, cada vez mais empresas locais buscam explorar este segmento.
Na semana passado, o Nubank – que já havia disponibilizado a negociação de criptomoedas no ano passado – anunciou o lançamento da sua própria criptomoeda. Mesmo com a atuação de grandes players neste mercado, Hespanhol se mostra confiante de que a Magalu conquistará seu espaço e atrairá novos usuários.
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