Lançada em setembro de 2022, a plataforma Kanna quer beneficiar solos degradados. A Kanna permite que as pessoas realizem impacto ambiental positivo, utilizando o cânhamo e a transparência da blockchain.
O token KNN é o ativo digital da Kanna que corresponderá à uma área de cultivo de cânhamo, agregando ao token um lastro em impacto ambiental e social no mundo real.
A iniciativa reinveste todo o lucro na expansão da operação, que hoje tem uma estrutura de DAO Flexível com Governança Corporativa. Em 2025, quer passar o bastão para a comunidade fomentar o desenvolvimento Open Source.
Hoje, a organização possui um time que é uma cota de Equity separada para as pessoas que desempenham papéis estratégicos na operação da Kanna. Composta pelo time de fundadores, conselheiros e especialistas chaves, que incluí uma ex-diretora da FoxBit e o CMO do Mercado Bitcoin.
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O que é o Token KNN e como funciona?
A ideia é reduzir os efeitos da emissão de gás carbônico na atmosfera, melhorar a economia e a conscientização sobre a cannabis. A planta é uma das mais eficazes do planeta na retirada de CO2 da atmosfera e na revitalização de solos degradados.
O fundador Luís Quintanilha, que foi CMO da Gama Academy, explica que resolveu entrar nesse espaço do mercado ao perceber uma lacuna e ter o insight de criar o primeiro token ESG brasileiro.
De acordo com a Kanna, apenas o mercado de ESG movimenta cerca de US$30 trilhões de dólares. Já o de cannabis para uso medicinal, pode chegar a R$ 4,7 bi.
“Nosso objetivo enquanto a primeira DAO com o ESG no centro operação, aliando o impacto ambiental (E) e socioeconômico (S) do cânhamo, com a transparência e Governança da Blockchain (G), é ser também uma alternativa para pessoas que querem atuar para a mudança climática”, explica Quintanilha.
O cânhamo é uma planta da família da Cannabis, que contém no máximo 0,3% de tetrahidrocanabinol (THC). O THC é o princípio ativo que causa efeitos psicoativos. A maconha, chega a ter 30% de THC. É por isso que o cânhamo é considerada por especialistas como a planta do futuro.
Fases Kanna Gênesis e Êxodos
Atualmente o projeto está na primeira fase, uma pré-venda de tokens, que dá início à economia da plataforma. Tambés está em processo a listagem da criptomoeda em uma DEX e o desenvolvimento dos primeiros smart contracts.
A próxima fase iniciará o cultivo de cânhamo para a revitalização do solo. É quando o impacto ambiental da Kanna estará atrelado à operação física de cultivo do cânhamo. Sendo 1 token KNN equivalente a um espaço de solo cultivado e beneficiado pelo processo de fitorremediação.
“Pretendemos iniciar nossa operação com cerca de um hectare e ir aumentando gradualmente o espaço. Junto com o cultivo, vem o desenvolvimento do processo de validação do lastro que servirá para trazer ainda em 2023 o lastro de solo e referência à remoção de CO2.”, explica o CEO.
De acordo com o White Paper se a Kanna possuir uma área de 20 milhões de cm² (2 Hectares) e um supply de 10 milhões de tokens, logo cada token equivale a 2cm².
Se, após um ano, a área impactada expandir para 60 milhões de cm², cada token equivalerá a 6cm². Um aumento na eficiência de impacto em cerca de 3x (três vezes) ou 200%.
Portanto, se cada cm² de plantação de cânhamo remove cerca de 10g³ de CO2 por ano, logo o token com lastro em 6cm² retira cerca de 60g³/ano.
A capacidade do Token KNN de aumentar sua eficiência ao longo do tempo, traz para ele uma lógica deflacionária.
O Sócio e Web3 Advisor da Kanna é Robson Harada, que também é CMO do Mercado Bitcoin. Harada diz que “a ideia do protocolo é muito nobre porque visa trabalhar em áreas com baixo IDH, solucionando a degradação dos ambientes, ou seja, com forte papel ESG, o que é muito importante para nossa vida, para o planeta e para a sustentabilidade futura das nossas gerações”.
Harada conta que se encantou com o propósito da Kanna. “Acredito que as tecnologias emergentes de blockchain podem fazer a diferença nas vidas das pessoas. Vejo que o projeto é muito especial no poder de uso das tecnologias de tokenização e blockchain dentro do âmbito da Web3”, reforça.
Quintaniha ressalta que a prioridade são áreas com baixo IDH, PIB e um solo degradado, para que a área se beneficie em diversos aspectos.
“Primeiro, como o PIB é baixo, a gente tende a ter uma movimentação maior com a geração de empregos, com investimento na naquela região. Tende a ser melhor, por exemplo, do que para uma região que já é desenvolvida.
As pessoas conseguem se beneficiar mais disso. E consequentemente melhorar o índice de desenvolvimento humano. Através do aumento de renda, assim como do beneficiamento do solo do impacto ambiental.
Desafios
Como no Brasil ainda não é permitido plantar Cannabis Sativa para uso comercial e uso restrito, a startup irá arrendar áreas para cultivo em países vizinhos, onde as leis já estão consolidadas. O Uruguai, por exemplo, onde a maconha é legalizada para uso medicinal e recreativo.
Até 2026, a Kanna espera ter uma receita de US$ 40 milhões e remover 66 mil toneladas de gás carbônico da atmosfera.
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