Um time de futebol ofereceu saldo em criptomoedas como pagamento de uma dívida trabalhista com um jogador. A Justiça do Trabalho, no entanto, entendeu que os ativos não têm valor e recusou a oferta. O processo já se arrasta desde 2017 e teve nova decisão recentemente.
O zagueiro uruguaio Walter Ibañez pede R$ 350 mil em indenização após uma negociação fracassada com o Vila Nova Futebol Clube, que perdeu a ação. O clube, no entanto, ofereceu a liquidação de criptoativos para quitar a dívida. O objetivo seria utilizar o token USD Soccer.
A criptomoeda foi criada pela empresa All In Assessoria Esportiva para oferecer como contrapartida em contratos com clubes. A companhia também chegou a fechar parceria com a Chapecoense e traz ex-jogadores famosos como embaixadores.

Jogador recusa criptomoeda e Vila Nova fica sem patrocínio
Sabendo da falta de liquidez da criptomoeda, o jogador não aceitou a proposta. Ele, por sua vez, solicitou o pagamento mediante bloqueio de faturamentos. A ideia seria obter os valores por meio de repasses da CBF, de cotas de TV e contratos de patrocínio. O clube, então, recorreu. OS advogados defendem que o bloqueio integral do faturamento inviabilizaria a manutenção da empresa. O Vila Nova, vale lembrar, joga atualmente na terceira divisão do Campeonato Brasileiro.
Assim, presentes o fumus boni juris e o periculum in mora, CONCEDO A LIMINAR postulada, determinando que, nas execuções em curso […], as penhoras da cota de patrocínio mantida pela UNIMED GOIÂNIA, fiquem conjuntamente limitadas a 30% da receita líquida a que fizer jus, observando-se na sua destinação a ordem de precedência legal.O BeInCrypto tentou contato com o Vila Nova, mas não obteve resposta até o fechamento da matéria.
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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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