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Its-a me! Já é possível jogar N64 na blockchain do Bitcoin

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Atualizado por Thiago Barboza

O uso da blockchain do Bitcoin (BTC) para inscrever videogames continua. Desta vez, a plataforma NFT Ninjalerts inscreveu um emulador do Nintendo 64 (N64) na rede, permitindo que qualquer pessoa use o software.

A empresa é a mesma que inscreveu um emulador do Super Nintendo (SNES) na rede do Bitcoin em janeiro de 2024.

Videogames no Bitcoin

O objetivo da Ninjalerts é preservar games antigos e impedir que eles se percam com o tempo. Para isso, a empresa disponibilizou ferramentas para que outras pessoas possam carregar games na rede do Bitcoin.

A plataforma garante que está operando de acordo com as leis de proteção de direitos autorais. Nos EUA, por exemplo, ela é explícita que um emulador de videogame é legal, mas copiar os jogos, não.

“O projeto explicitamente evita inscrever games protegidos e foca em facilitar discussões na comunidade de arquivistas sobre as possibilidades da blockchain na preservação de games. Nós recomendamos que usuários encontrem meios legais para usar essas ferramentas para a preservação de games, como fazer backups pessoais de games possuídos e evitar qualquer atividade que possa ser considerada uma infração da lei de copyright”, disse a Ninjalerts.

O GitBook do projeto também cita a seção 117 da lei de copyright dos EUA. Ela diz que “donos de cópias legais de programas de computador (incluindo videogames, podem fazer uma cópia de backup por motivos de arquivamento”.

Abusando da blockchain

O uso da blockchain do Bitcoin (BTC) para qualquer coisa além de processar transações financeiras gerou um debate na comunidade da criptomoeda.

Um desenvolvedor do Bitcoin, por exemplo, propôs proibir o uso de inscrições como o Ordinals, uma vez que o trading maciço deles levou não a um, mas a pelo menos dois congestionamentos da rede.

A ideia, entretanto, tem poucas chances de passar. Isso ocorre não apenas porque os Ordinals foram um sucesso para a comunidade, mas também porque o trading intensificou o uso da rede do Bitcoin, fazendo com que as rendas de mineradores da criptomoeda lucrassem mais.

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Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
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