A bolsa de valores brasileira deve um desempenho excelente esse mês, alcançando índices para novembro vistos pela última vez em 1999. Enquanto isso, ouro e dólar registram quedas expressivas.
As boas notícias sobre o sucesso das vacinas contra o Covid-19 trazem esperança para a população e principalmente, aos investidores.
O mercado brasileiro reagiu bem às novidades e o Ibovespa fechou o mês de novembro com um crescimento de 15,90%, atingindo 108.893,32 pontos. Na segunda-feira (30), no entanto, o Ibovespa terminou o dia com queda de 1,52%.
As ações de companhias aéreas foram as que mais valorizaram esse mês com a Azul, Gol e CVC Brasil crescendo, respectivamente, 69%, 50%, e 48,5%. Esses setores foram um dos mais impactados pela pandemia do coronavírus.
A eleição de Joe Biden para a presidência dos EUA, também fortaleceu a boa onda do mercado. Com o democrata no poder, os investidores estão confiantes que estímulos fiscais sejam fortalecidos para acelerar a economia.
Dessa forma, a bolsa brasileira parece se recuperar neste final de ano, depois de três meses seguidos de performance negativa.
Conforme dados da B3, em novembro houve uma grande entrada de investidores estrangeiros na bolsa, que despejaram aqui no país um saldo positivo de RS 31,5 bilhões.
Bitcoin segue como melhor investimento
Apesar disso tudo, o Ibovespa ainda está longe de bater o bitcoin. Só em novembro, a maior criptomoeda do mundo já valorizou 30,50% e segue disparado como o melhor investimento de 2020.
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Além disso, nesta segunda-feira (30) o BTC atingiu o maior preço da sua história, batendo US$19,783, visto pela última vez no bull run de 2017.
Nesse ritmo, o mercado cripto está na expectativa para o BTC ultrapassar a qualquer momento os US$ 20.000.
Especialistas já apontam que o bitcoin está entrando no seu próximo bull run, que muitos apontam, será mais sustentável que o 2017. A vinda de investidores institucionais fortalecem o mercado cripto, e consequentemente, leva a alta do bitcoin.
Dólar e Ouro em queda
O dólar comercial fechou a segunda-feira (30) em alta de 0,39% frente ao real, cotado a R$ 5,34.
A alta isolada não foi suficiente para impactar na balanço mensal da moeda norte-americana, que fechou novembro em queda de 6,83%.
Enquanto isso, o Ouro, está ainda pior que o dólar. Com as notícias positivas das vacinas contra o Covid-19, os investidores se desprendem do Ouro, buscado anteriormente como proteção. Em um cenário mais favorável, voltam a arriscar nas bolsas de valores e criptomoedas.
Resultado disso foi uma queda de 6% do Ouro, o pior desempenho visto do metal precioso desde novembro de 2016.
O contrato futuro de ouro registrou perda de US$ 112,50, ou 5,9%. A queda fica ainda maior quando pesada com valores dos meses anteriores. Comparando com agosto, a perda é de cerca de US$ 300, ou 15%.
Nesse cenário positivo do mercado que se distancia de um colapso econômico, alguns investidores estão abandonando o ouro para comprar mais bitcoin.
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