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Com blockchain, estado brasileiro “dribla” pandemia do coronavírus e faz 600 licitações

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Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • Estado brasileiro desenvolveu aplicativo blockchain
  • Tecnologia é usada para licitações da agricultura familiar
  • Cerca de 600 contratações públicas foram feitas na pandemia
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Assim como outros estados brasileiros, a Bahia também “caiu de amores” pela blockchain. Desde o final do ano passado, a unidade da federação usa um aplicativo de registro distribuído chamado SOL (Serviço Online de Licitação) para realizar contratações para associações e cooperativas.
O governo da Bahia driblou a pandemia do coronavírus e fez 600 licitações entre março e setembro deste ano. De acordo com o governo, as contratações públicas só foram possíveis por causa do aplicativo SOL. O app, lançado no final do ano passado, é utilizado por associações e cooperativas da agricultura familiar para aquisição de bens, serviços e obras. Por meio da tecnologia, é possível comprar material de expediente, equipamentos pesados para agroindústrias entre outros. O governo informou que o aplicativo garante a integridade do processo licitatório, além da agilidade no contato com fornecedores. Disse ainda que a blockchain possibilita a transparência nas aquisições, bem como a eficiência na gestão de recursos públicos.

Blockchain da Bahia facilita mapeamento de empresas

As associações que podem usar o app fazem parte do programa “Bahia Produtiva”. O projeto, desenvolvido pelo governo baiano, financia a fundo perdido ações sociais de comunidades de baixa renda. No total, 27 regiões do estado são atendidas. Um dos representantes de uma comunidade conversou sobre o app com a assessoria de imprensa do governo baiano.
“Antes era necessário mapear empresas no município, na região, que atendessem determinada demanda de produto. Era preciso também verificar se elas tinham interesse em participar do processo, analisar todas as propostas uma a uma e suas documentações, bem escrever atas, gerar ordens de serviços, isso quando não havia a necessidade de se repetir todo esse processo. Desde que o sistema começou a operar, boa parte dessas atividades se tornaram mais ágeis ou ainda foram integradas automaticamente. Isso permitiu uma fluidez e um processo mais tranquilo, além de maior segurança”, disse o assistente territorial Thiago Santana.

Outros estados brasileiros usam blockchain no serviço público

A Bahia não é o único estado brasileiro a usar blockchain no serviço público. O Paraná, por exemplo, está desenvolvimento um sistema de registro distribuído para a área de compras públicas. Já o Ceará utiliza a tecnologia para medir obras. O governo brasileiro, assim como as unidades federativas, também está “surfando na onda” da tecnologia subjacente ao Bitcoin. Em maio deste ano, por exemplo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) assinou decreto para a criação de uma rede blockchain.

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Lucas Gabriel Marins
Jornalista desde 2010. Já colaborei para diversos veículos, como Gazeta do Povo, Agência Estadual de Notícias (AEN) e Paraná Portal. Escrevo regularmente para o UOL e para outros portais especializados em criptoeconomia. Tive meu primeiro contato com o mercado de criptomoedas em meados de 2019, quando comecei a cobrir casos de golpes financeiros. No BeInCrypto, produzo e edito textos.
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