Gisele Bündchen e seu ex-marido Tom Brady possuíam juntos cerca de 1,8 milhão de ações da FTX, que foram reduzidas a zero após o colapso da exchange.
A corretora de Sam Bankman-Fried tinha uma longa lista de investidores famosos, sendo o ex-casal um dos mais notórios. Os dois se tornaram acionistas da empresa em junho de 2021, passando a promover os seus negócios desde então.
Além disso, a modelo brasileira ocupava o cargo de Conselheira de Iniciativas Ambientais e Sociais da FTX, tendo participado de uma conferência promovida pela empresa nas Bahamas no ano passado. Já o quarterback do Tampa Bay Buccaneers atuava como embaixador.
De milhões para zero
A parceria rendeu investimentos para as duas celebridades. Enquanto Brady recebeu 1,1 milhão de ações da exchange, Gisele detinha 686.761. O preço unitário das ações chegou a ser de US$ 80, com seu valor caindo vertiginosamente para menos de US$ 1 dólar após o crash.
No entanto, na prática as ações valem zero. Isso porque, de acordo com a lei dos Estados Unidos, os acionistas são os últimos a serem reembolsados após uma companhia decretar falência.
Ou seja, o ex-casal poderá recuperar o valor das suas ações somente se a FTX pagar todos os seus credores, algo difícil de acontecer devido a sua situação financeira. O atual CEO da companhia, John Ray, admitiu que “não vamos conseguir recuperar todas as perdas aqui.”
Neste caso, o prejuízo da lenda da NFL pode ser ainda maior, visto que Brady manifestou o desejo de receber seu salário em criptomoedas. No entanto, ele não divulgou se mantinha suas reservas cripto na FTX.
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Gisele Bündchen e Tom Brady não são os únicos
Gisele e Brady não são os únicos famosos prejudicados pelo colapso da FTX. Robert Kraft, dono do New England Patriots – time onde Brady jogou e foi campeão do Super Bowl seis vezes – detém cerca de 480.000 ações.
Já o astro do Shark Tank Kevin O’Leary, que continuou defendendo Bankman-Fried após os escândalos virem à tona, possui 139.000 ações da exchange e mais de 12.000 ações preferências da West Realm Shires, empresa controladora da FTX US.
Grandes fundos e empresas de investimento como a Tiger Global e Sequoia Capital também viram suas ações, que outrora valiam milhões de dólares, serem reduzidas para zero.
Além dos prejuízos, Gisele Bündchen e Tom Brady ainda precisarão lidar com um processo movido pelos clientes da corretora, que menciona o ex-casal e outros famosos que promoveram os negócios da FTX quando a exchange estava em alta.
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