O ex-CEO do banco de criptomoedas falido Celsius Network, Alex Mashinsky, se declarou inocente das acusações de fraude em Nova York. Os promotores o acusam de enganar os clientes para aumentar o valor do CEL, o token proprietário da rede.
Mashinsky enfrenta sete acusações criminais, incluindo fraude eletrônica, fraude de valores mobiliários e fraude de commodities, de acordo com a Reuters. Os promotores afirmam que ele empreendeu um “esquema calculado de anos para explorar os clientes para um ganho de US$ 42 milhões”. No entanto, seu advogado, Jonathan Ohring, diz que Mashinsky nega veementemente as acusações.
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“Ao longo do ano passado, trabalhamos rapidamente para chegar ao fundo do que levou ao colapso de Celsius”, disse Damian Williams, procurador do Distrito Sul de Nova York, em entrevista coletiva.
“Entender como uma plataforma que se anunciava como o ‘lugar mais seguro para suas criptomoedas’ poderia ter deixado investidores com bilhões de dólares em perdas. Hoje temos a resposta”.
Celsius na lista de desastres legais do mercado cripto
A Celsius entrou em colapso em meados de 2022, após meses de especulação frenética de seus clientes. A empresa foi uma das muitas atingidas quando a stablecoin TerraUSD implodiu.
Em seguida, após semanas de incerteza, a Celsius Network entrou com pedido de proteção contra falência do Capítulo 11 no Tribunal de Falências dos EUA para o Distrito Sul de Nova York.
No dia 13 de junho, a Celsius congelou saques, trocas e transferências de clientes em resposta a “condições extremas de mercado”. Pouco depois, no dia 3 de julho, ela dispensou cerca de 23% de sua força de trabalho.
Até agora, 2023 foi um ano de amplas repercussões legais para a indústria cripto. Uma delas por exemplo, é a situação de Do Kwon, fundador da Terraform Labs e emissor da TerraUSD, que no momento aguarda julgamento nos EUA e na Coréia do Sul.
As autoridades de Montenegro prenderam Kwon por fraude de passaporte, encerrando sua carreira como fugitivo da justiça.
Então, em junho, a SEC acusou as duas maiores exchanges de criptomoedas, Coinbase e Binance, de fraude de valores mobiliários.
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