Ver mais

Força-tarefa derruba maior grupo de ransomware do mundo

2 mins
Atualizado por Thiago Barboza

Uma operação conjunta entre a Agência Nacional de Crimes do Reino Unido com a Europol e o FBI derrubou o LockBit, uma das gangues de crimes digitais e ransomware mais conhecidas do mundo.

Os criminosos eram conhecidos por crimes de ransomware, em que sequestravam os dados de suas vítimas.

Leia mais: 4 criptomoedas que podem atingir novas máximas em abril

Caçada ao ransomware

Conforme a Europol, a Lockbit tinha o software de ransomware mais usado do mundo em 2022. Os danos causados por ele chegam a bilhões de euros em todo o mundo.

“A Lockbit, por muito tempo, foi um fardo para empresas, agências do governo e profissionais de segurança de todo o mundo. Ela era o maior grupo de ativo de ransomware já existente, cujos ataques eram tanto devastadores e indiscriminados”, disse o CEO da empresa de segurança Socura, Andy Kays, ao The Next Web.

A queda da Lockbit ocorreu em seguida a uma investigação que durou meses, liderada pela NCA. A ação recebeu o nome de Operação Cronos e derrubou 34 servidores pertencentes à gangue, localizados na Europa, Estados Unidos e Australia. A página oficial do grupo também foi derrubada.

Ao todo, duas pessoas foram presas na Polônia e na Ucrânia. Cerca de 200 carteiras cripto ligadas ao grupo também foram congeladas.

Golpes cripto em alta

O ransomware é um dos tipos de golpes cibernéticos mais comuns, ao lado de, por exemplo, o phishing. Isso ocorre porque permite que os criminosos tenham acesso rápido ao dinheiro das vítimas.

Ele consiste em usar vulnerabilidades no sistema operacional para trancar o acesso da vítima a seu conteúdo e exigir um pagamento como resgate para que ela recupere seus dados.

Muito tempo atrás, estes ataques exigiam depósitos em contas suspeitas, mas, depois, migrou para transferências em Bitcoin (BTC).

Com o crescimento do ecossistema cripto, os ataques mudaram para outras criptomoedas de privacidade, que são mais difíceis de rastrear.

Melhores plataformas de criptomoedas | Abril de 2024

Trusted

Isenção de responsabilidade

Todas as informações contidas em nosso site são publicadas de boa fé e apenas para fins de informação geral. Qualquer ação que o leitor tome com base nas informações contidas em nosso site é por sua própria conta e risco.

Julia.png
Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
READ FULL BIO
Patrocinados
Patrocinados