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Fidelity registra novo fundo de Bitcoin com investimento mínimo de US$ 100 mil

2 mins
Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • Fidelity terá fundo próprio após adquirir Wise Origin
  • Empresa deve oferecer investimentos a empresas, com aporte mínimo de US$ 100.000
  • Gestora tem atuação no Brasil por meio de parceria com a Hashdex
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A gestora de investimentos Fidelity entrou com pedido de registro de um novo fundo de Bitcoin. O documento enviado para apreciação da SEC, órgão nos EUA equivalente à CVM, menciona um aporte mínimo de US$ 100.000.
A medida vem no mesmo ano em que a empresa decidiu adquirir o fundo de Bitcoin Wise Origin. Atualmente, ele é incorporado ao Fidelity Digital Assets. Com investimento mínimo tão alto, tudo leva a crer, portanto, que a gestora de fundos pretende oferecer o investimento para grandes empresas. O movimento ocorre na esteira do aumento dos aportes institucionais às criptomoedas. Segundo a Forbes, a Fidelity realizou um levantamento com 800 investidores institucionais dos EUA e da Europa e descobriu que um terço (36%) já investia em ativos digitais. Além disso, outros 60 % disseram que as criptomoedas e tokens digitais fazem parte do portfólio. A Fidelity é uma das maiores gestoras de investimentos do mundo. Estima-se que ela tenha controle sob um portfólio de US$ 8,3 trilhões. Dados do portal The Balance de abril deste ano apontam que ela seria a quinta maior do planeta. O ranking a mostra atrás apenas da State Street Global Advisors, UBS Group, The Vanguard Group e BlackRock. A empresa também atua no Brasil por meio de uma parceria com a gestora Hashdex. A Fidelity oferece serviços de custódia e de negociação para a empresa brasileira que oferece fundos de criptomoedas. Um deles, por exemplo, foi recentemente disponibilizado para corretagem pela XP Investimentos. Participe da nossa Comunidade de Trading no Telegram para acessar sinais exclusivos de negociação, conteúdo educacional, discussões e análises de projetos!

Governos vão ajudar a valorizar o Bitcoin, diz Fidelity

O pedido de registro do novo fundo ocorre pouco a Fidelity defender que o Bitcoin deve disparar de preço. No final de julho, a empresa divulgou um estudo em que considera a ação dos governos na pandemia um catalisador para a criptomoeda. Na época, a firma disse que as baixas taxas de juros e os estímulos sem precedentes adicionariam “gasolina ao fogo da conscientização e adoção” do Bitcoin. A companhia diz que as consequências são inesperadas, mas dá a entender que acredita em forte subida de preço. Além disso, o sentimento estaria longe de ser uma exclusividade da Fidelity. O relatório reuniu também opiniões de diversos investidores. Entre eles esteve John Vincent, da Wakem Capital Management. De acordo com ele, não é preciso “ter doutorado para entender que o número de dólares dobrou, enquanto o suprimento de BTC foi cortado pela metade”.  
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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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