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Exchange Kraken lançará sua blockchain “Ink” em 2025

2 mins
Atualizado por Luís De Magalhães

EM RESUMO

  • A Ink, blockchain layer-2 da Kraken, funcionará com a tecnologia OP Stack da Optimism, alimentando o Base da Coinbase com tecnologia similar.
  • A Kraken atuará inicialmente como sequenciador da cadeia, mas visa descentralizar o papel para ampliar a participação.
  • A empresa enfrenta a SEC sobre classificação de ativos enquanto lança iniciativas para desenvolvedores e um ativo lastreado em Bitcoin.
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A exchange Kraken está se preparando para lançar sua própria blockchain, Ink, no início de 2025. A nova plataforma suportará dApps para negociação, empréstimo e financiamento sem a necessidade de intermediários.

A Ink será uma blockchain de camada 2 (L2) alimentada pelo OP Stack da Optimism. Essa é a mesma tecnologia que impulsiona a Base da Coinbase, que se tornou uma das principais plataformas DeFi desde seu lançamento.

Kraken segue os passos de Binance e Coinbase

Em uma entrevista à Bloomberg, Andrew Koller, o fundador da Ink, mencionou que uma versão de teste da rede será lançada ainda este ano. Proporcionando, assim, acesso exclusivo e antecipado aos desenvolvedores.

Inicialmente, a Kraken assumirá o papel de sequenciador da rede, gerenciando transações e gerando receita por meio desse processo. No entanto, com o tempo essa responsabilidade será descentralizada e distribuída entre vários participantes.

Leia mais: Kraken – vale a pena usar a exchange de criptomoedas?

Tenho certeza de que eles vão descentralizar seu sequenciador, abrindo mão de tempos de bloco sub-segundo e receita MEV, e chegarão ao Estágio 2 da L2 o mais rápido possível. O roteiro centrado em rollup unificado e harmonizado está se concretizando exatamente como planejado, escreveu o empreendedor cripto Matt Henderson no X.

Aliás, várias grandes exchanges cripto desenvolveram suas próprias blockchains, seguindo o sucesso da Binance. A BNB Chain e seu token associado ganharam tração significativa globalmente.

Alám disso, a entrada da Coinbase no espaço com a Base também se mostrou eficaz. A plataforma alcançou um crescimento de 300% nas transações durante o segundo trimestre. Porém, ao contrário de seus concorrentes, a Kraken não tem planos de lançar um token nativo, conforme observado por Koller.

Atualmente, uma equipe de cerca de 40 funcionários está trabalhando na Ink. A exchange também está organizando eventos focados em desenvolvedores, incluindo uma presença na Devcon na Tailândia.

Além da Ink, a Kraken também fez vários anúncios importantes ao longo da semana. A plataforma está lançando um ativo respaldado por Bitcoin chamado ‘KBTC’, que pode ser negociado nativamente na rede Ethereum.

A batalha regulatória com a SEC continua

Na frente regulatória, a exchange está contestando a SEC sobre alegações de que certos ativos digitais oferecidos pela exchange se qualificam como valores mobiliários não registrados. A SEC acusou Kraken de violar as leis federais de valores mobiliários, citando ativos como ADA, ALGO e SOL.

Leia mais: Regulação Cripto: Quais são os Benefícios e Desvantagens?

A Kraken contesta, afirmando que esses ativos não atendem aos critérios legais para valores mobiliários segundo a lei dos EUA e acusando a SEC de exceder com diretrizes pouco claras.

Por fim, a exchange solicitou um julgamento por júri, alegando que a SEC consistentemente bloqueou suas tentativas de registro ou cooperação, emitindo decisões e orientações contraditórias. A Kraken também recentemente retirou Monero (XMR) de seu mercado europeu devido a mudanças regulatórias.

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Thiago Barboza
Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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