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EUA perdem em liberdade econômica. País deixará de liderar a economia global?

2 mins
Por Martin Young
Traduzido Anderson Mendes

EM RESUMO

  • Os EUA caíram para o 25º lugar no ranking global de liberdade econômica, antes classificado em quarto lugar, de acordo com dados da Heritage Foundation.
  • A inflação e milhares de regulamentos foram citados como razões para o declínio da liberdade econômica.
  • Cingapura lidera a lista de liberdade econômica, atraindo empresas americanas de cripto e fintech.
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Os Estados Unidos da América, conhecido como a Terra da Liberdade, não é tão livre quando se trata de classificações globais de liberdade econômica. Esse movimento não passou despercebido pelos executivos e analistas da indústria de criptomoedas.

Nesta segunda-feira (26), o CEO da Coinbase, Brian Armstrong, citou dados de um novo relatório sobre o declínio da liberdade econômica nos EUA.

“A liberdade econômica continua sendo uma medida importante do potencial de crescimento e prosperidade de cada país”, observou ele.

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EUA perdendo liberdade

De acordo com a reportagem da revista Reason publicada na última quarta-feira (21), os EUA caíram para o 25º lugar no mundo em liberdade econômica. Segundo dados da Heritage Foundation, o país já foi classificado em quarto lugar no mundo.

A fundação classifica a liberdade econômica de um país com base em fatores como estado de direito, eficiência regulatória, mercados abertos e saúde fiscal.

A grande razão pela qual os Estados Unidos caíram no ranking é que o Congresso gasta muito mais dinheiro do que o governo pode cobrar dos cidadãos em impostos, observou o relatório. Além disso, Derrick Morgan, da Heritage Foundation, disse:

“Se você se preocupa em viver uma vida próspera, deveria se preocupar com quais são as políticas econômicas do governo”

“Mais dólares em busca de menos bens leva à inflação, e a inflação nos deixa com menos liberdade financeira”, acrescentou. A taxa de inflação dos EUA ainda é alta, em 4%, mas caiu de pouco mais de 9% na mesma época do ano passado.

Além disso, os formuladores de políticas americanos “acrescentam milhares de regulamentações, a maioria das quais restringe a liberdade individual”, observou o relatório.

No entanto, o 25º lugar não é tão ruim assim. Os países mais reprimidos do mundo incluem Sudão, Venezuela, Cuba e Coreia do Norte.

Os reguladores financeiros estão atualmente lutando para anular a indústria de criptomoedas na América. Observadores sugeriram que a mudança é para permitir que seus patrocinadores de Wall Street controlem o espaço. Além disso, restringir o acesso dos traders de varejo a essa nova classe de ativos certamente não melhora o status de liberdade econômica dos Estados Unidos.

Cingapura lidera a lista

Cingapura encabeça a lista em termos de liberdade econômica, enquanto Taiwan, Irlanda e Suíça recebem menções honrosas. Comentando sobre a ascensão de Cingapura à superioridade econômica, Armstrong disse:

“Eles fizeram um trabalho incrível na maioria das dimensões medidas. Uma área de preocupação é que eles recuaram sobre o comércio de criptomoedas no varejo, o que eu acho que é míope e anti-liberdade.”

Cingapura tem sido um destino de escolha para várias empresas cripto americanas e fintechs de alto nível recentemente.

Tanto a Ripple quanto a Circle, emissora da stablecoin USDC, receberam recentemente licenças de pagamento para operar na nação asiática. Além disso, a Coinbase recebeu sua licença do Banco Central de Cingapura em outubro de 2022.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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