Ver mais

EUA caminham para uma grande crise de dívida interna, diz ex-vice-presidente Mike Pence

2 mins
Atualizado por Anderson Mendes

EM RESUMO

  • Em entrevista a CNBC, Mike Pence se mostrou preocupado com a situação fiscal de seu país.
  • O ex-vice-presidente dos Estados Unidos acredita que a dívida pode chegar a US$ 150 trilhões nos próximos 30 anos.
  • Bitcoin seria uma boa reserva de capital num eventual crash da economia dos EUA?
  • promo

Em entrevista ao Squawk Box da CNBC, o ex-vice-presidente dos Estados Unidos Mike Pence se mostrou preocupado com a situação dívida de seu país.

O republicano é figura carimbada do cenário político estadunisende. Antes de atuar como braço-direito de Donald Trump na Casa Branca, Pence foi governador do estado de Indiana entre 2013 a 2017.

Agora fora do governo, o político aproveitou o espaço cedido pela CNBC na última quarta-feira (22) para criticar o atual governo Biden. Segundo ele, a inflação que os EUA enfrentam – que no ano passado atingiu o nível mais alto dos últimos 40 anos – se deve aos gastos “desnecessários” do Partido Democrata.

“Estamos olhando para uma crise de dívida neste país nos próximos 25 anos, impulsionada por direitos e ninguém em Washington DC quer falar sobre isso”, observou Pence.

EUA e seus problemas

De fato, a divida nacional dos Estados Unidos tem gerado cada vez mais preocupação. Atualmente, ela está em cerca de US$ 32 trilhões, montante 34% maior do que o PIB do país. A este respeito, a última vez que a dívida havia igualado o PIB tinha sido logo depois da Segunda Guerra Mundial.

O endividamento se intensificou ainda mais nos últimos anos, devido a pandemia causada pelo Covid-19. Visando sustentar a economia e prestar auxílio a população local, o Federal Reserve intensificou sua política de impressão de moeda, precisando agora aumentar os juros para conter a inflação.

Além disso, o país precisa lidar com outros problemas externos. Apesar de ainda ser a maior economia do mundo, os EUA se vêm cada vez mais ameaçados pela China e Rússia. Ambas as potências buscam maneiras de se desvincular do poderio do dólar no cenário econômico global, especialmente após o início da guerra na Ucrânia.

Caso nenhuma medida seja tomada, Pence prevê que a dívida nacional chegue em US$ 150 trilhões nos próximos 30 anos. Se isso se concretizar, a terra do Tio Sam pode mergulhar em uma grande depressão, com o governo precisando “dobrar os impostos sobre a folha de pagamento ou cortar benefícios para pessoas que realmente precisam”.

  • Não entendeu algum termo do universo Web3? Confira no nosso Glossário!
  • Quer se manter atualizado em tudo o que é relevante no mundo cripto? O BeInCrypto tem uma comunidade no Telegram em que você pode ler em primeira mão as notícias relevantes e conversar com outros entusiastas em criptomoedasConfira!
  • Você também pode se juntar a nossas comunidades no Twitter (X)Instagram e Facebook.

Bitcoin é a solução?

Os temores de uma possível crise financeira e fiscal seguem na mente de grandes players do mercado, mesmo com os EUA apresentando uma melhora econômica nos últimos meses. Para alguns, o Bitcoin (BTC) poderia atuar como um ativo de reserva de valor neste cenários.

Entre os defensores desta tese está a senadora Cynthia Lummis, eleita pelo estado do Wyoming. A republicana tem sido uma constante crítica da gestão monetária e fiscal do seu país há anos, culpando não apenas os democratas, mas também o seu próprio partido.

Em 2021, ela classificou o mercado cripto como um bote salva-vidas caso a situação piore ainda mais. “Graças a Deus pelo Bitcoin e outras moedas digitais que transcendem a irresponsabilidade dos governos – inclusive o nosso”.

De fato, o BTC tem crescido em adoção em países que enfrentam grandes crises econômicas e fiscais, sendo a Argentina um exemplo. Resta saber se a criptomoeda terá forças para sobreviver a um crash estadunidense.

Melhores plataformas de criptomoedas | Abril de 2024

Trusted

Isenção de responsabilidade

Todas as informações contidas em nosso site são publicadas de boa fé e apenas para fins de informação geral. Qualquer ação que o leitor tome com base nas informações contidas em nosso site é por sua própria conta e risco.

4d198a1c7664cbf9005dfd7c70702e03.png
Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
READ FULL BIO
Patrocinados
Patrocinados