A quantidade de Ethereum (ETH) depositado em contratos inteligentes de protocolos de finanças descentralizadas (DeFi) voltou a subir.
Nas últimas semanas, o valor em ETH bloqueado em protocolos DeFi voltou a subir após a mínima registrada em 24 de junho, de 8,69 milhões de ETH, o equivalente hoje a US$ 17,1 bilhões. Em recuperação desde então, o valor saltou para 9,33 milhões de ETH, ou US$ 18,38 bilhões, neste domingo (18). Os dados são do DeFi Pulse.
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O salto vem após um aumento gradual de depósitos em pouco menos de um mês, período no qual a segunda maior criptomoeda do mundo foi negociada entre US$ 1.700 e US$ 2.300. No fechamento da matéria, o Ethereum era cotado a US$ 1.968.
Com o novo crescimento, a quantia de ETH em DeFi volta aos níveis de 21 de maio, época em que os valores caíam das máximas de mais de 11 milhões de ETH registradas em abril, quando a moeda bateu sua máxima histórica de pouco mais de US$ 4.300.
O movimento é visto como um sinal positivo do mercado, que prefere depositar a criptomoeda para gerar renda passiva do que vender a mercado. A decisão viria da forte expectativa de que o ciclo de alta ainda não terminou, portanto não valeria a pena se desfazer do ETH na baixa atual.
Segundo o DeFi Pulse, o principal protocolo DeFi no momento segundo a quantia de Ethereum acumulada é o Maker, seguido por Aave, InstaDapp e Compound, todos focados em empréstimos. Quem deposita ETH nesses contratos recebe uma fatia dos juros pagos por quem toma o empréstimo garantido com criptomoedas.
Mudanças no Ethereum
O Ethereum está prestes a lançar a importe atualização London logo no começo de agosto, trazendo as mudanças propostas pela EIP 1559. A principal delas é o novo sistema de leilão para definição de taxas de redes, além da introdução do mecanismo de queima automática de parte das taxas.
O hard fork irá adicionar pela primeira vez um mecanismo deflacionário no Ethereum, algo amplamente explorado por moedas menores no ramo DeFi para estimular altas de preços. Além disso, espera-se que a mudança ajude a trazer algum alívio no preço das taxas. Embora estejam em baixa ultimamente, elas costumam disparar em ralis de preço da Ethereum.
A novidade, no entanto, não agrada a mineradores, que veem nisso uma chance a menos de faturar em cima da tarefa de validação das transações enquanto a Ethereum 2.0 não chega. Até lá, mineradores insatisfeitos terão que lidar ainda com uma bomba de dificuldade agendada para o final do ano.
O que esperar do preço
A criptomoeda atingiu um topo de US$ 2.361 no dia 7 de julho e vem caindo desde então. Ela atingiu a mínima de US$ 1.865 na última quinta-feira (15) e se recuperou logo em seguida.
Segundo o analista de criptomoedas Valdrin Tahiri, a mínima foi registrada muito perto do nível de retração 0,786 de Fibonacci. Para o especialista, o movimento de alta visto na sequência parece ser um novo impulsivo.
O ETH segue negociado em uma linha de tendência de baixa, mas ainda é possível que a criptomoeda eventualmente suba em direção à área de resistência em US$ 2.880.
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