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ETF sobre Web 3.0 estreia na bolsa com capitalização de R$ 30 milhões

2 mins
Atualizado por Anderson Mendes

EM RESUMO

  • O WEB311, novo ETF da Hashdex, foi lançado oficialmente na B3 nesta sexta-feira (1).  
  • Fundo oferece exposição a ativos cripto que geram infraestrutura a Web 3.0.
  • ETF conseguiu capitalizar cerca de R$ 30 milhões e atrair mais de 1.200 investidores no seu período de reserva.
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O WEB311, novo ETF da Hashdex relacionado a Web 3.0, foi lançado oficialmente na Bolsa de Valores do Brasil (B3) nesta sexta-feira (1).  

Investidores brasileiros já podem se expor a Web 3.0, considerada a nova fase da internet, por meio do novo fundo negociado em bolsa (ETF) desenvolvido pela fintech brasileira especializada na gestão de ativos.

A Hashdex já havia aberto no dia 14 de março o prazo de reserva das cotas do novo fundo, conseguindo capitalizar cerca de R$ 30 milhões e atrair mais de 1.200 investidores neste período. Agora, o produto está oficialmente disponível para negociação na B3.

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Detalhes do WEB311

Conforme descrito em seu site oficial, o novo ETF visa “oferecer acesso ao ecossistema de Plataformas de Smart Contract de forma simples, segura e regulada”. Esses contratos inteligentes, segundo Samir Kerbage, diretor de tecnologia da gestora, serão a infraestrutura da Web 3.0, criando “uma nova versão da internet que deverá acelerar ainda mais a transformação digital da nossa sociedade”.  

Desenvolvido em parceria com o CF Benchmarks, o WEB311 irá espelhar o CF Web 3.0 Smart Contratc Platforms Market Cap Index, que investe atualmente em diversos projetos de contratos inteligentes de primeira camada, que operam em suas próprias blockchains.

Dessa forma, o fundo oferece aos investidores exposição a sete projetos cripto com redes autônomas, possuindo em sua composição 22,5% em Ethereum (ETH), 22,5% em Cardano (ADA), 22,1% em Solana (SOL), 19,5% em Polkadot (DOT), 8,8% em Algorand (ALGO), 3,5% em Tezos (XTZ) e 1,1% em Cosmos (ATOM).

ETFs cripto dominando o Brasil

O WEB311 é o quinto ETF cripto lançado pela Hashdex na B3. A gestora fez história ao lançar o primeiro fundo negociado em bolsa relacionado a criptomoedas no Brasil, o HASH11, que atualmente possui mais de 150 mil investidores e aproximadamente R$ 2 bilhões em patrimônio líquido.

A gestora também oferece o BITH11, primeiro ETF ecológico de Bitcoin (BTC) e o ETHE11, que segue um índice que investe totalmente no Ethereum. Neste ano, ela ainda disponibilizou na bolsa de valores brasileira o DEFI11, fundo focado no ecossistema de finanças descentralizadas (DeFi).

No entanto, este não foi o primeiro fundo DeFi a ser lançado na B3. Anteriormente, a QR Capital lançou o QDF11, tendo também em seu portfólio o QBTC11 e QETH11, que oferecem exposições ao BTC e ETH, respectivamente.

Devido ao trabalho das duas gestoras, os brasileiros possuem atualmente diversas opções para se expor e se beneficiar do mundo cripto sem ser necessário comprar essa classe de ativos.

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Anderson Mendes
Membro ativo da comunidade de criptoativos e economia em geral, Anderson é formado pela Universidade Positivo, e escreve sobre as principais notícias do mercado. Antes de entrar para a equipe brasileira do BeInCrypto, Anderson liderou projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto no sul do Brasil.
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