A data de lançamento do primeiro fundo negociado em bolsa (ETF) de criptomoedas no Brasil foi adiada para o dia 26 de abril.
A Hashdex, gestora que criou o índice de referência do fundo, informou a decisão de adiar a chegada do ETF na bolsa brasileira em carta destinada aos seus clientes na quarta-feira (14). A empresa não esclareceu os motivos do adiamento. A informação é do Valor.
Inicialmente, o ETF de criptomoedas estrearia na B3 no dia 22 deste mês. O fundo, que será negociado sob o código HASH11, acompanha o índice Nasdaq Crypto Index (NCI), desenvolvido pela bolsa de valores norte-americana em parceria com a Hashdex.
Segundo o comunicado, os pedidos de subscrição das cotas poderão ser realizados até o dia 20 de abril. Somente agentes autorizados poderão efetua-los, tanto em seu próprio nome, como em nome de seus clientes.
O documento também informa que o Banco do Brasil é o mais novo banco a aderir ao fundo. Dessa forma, a instituição se junta ao BTG Pactual, ao Genial e ao Itaú BBA como coordenadores na emissão e distribuição do produto.
Já o Itaú, que já compunha o quadro de coordenadores do ETF de criptomoedas, aproveitou o momento e anunciou que irá comercializar o produto.
O investimento será disponibilizado inicialmente para os membros do Itaú Personnalité, considerados os clientes VIP da instituição, conforme anúncio no podcast Investidor em Foco.
Também no podcast, o Head de Produtos e Mesas do Itaú BBA, Eric Altafim, mencionou que já não é possível ignorar o Bitcoin como instrumento de investimentos. O BTC, vale lembrar, responde pelo maior parte da cesta de ativos que compõe o índice NCI.
Segundo o executivo, o banco irá aconselhar cada cliente individualmente acerca do tamanho do aporte, de modo a adequar a alocação de portfólio aos diferentes perfis de investidor.
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