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Entenda como a parceria da Disney com a Epic Games pode salvar o metaverso

3 Min.
Atualizado por Thiago Barboza

A Disney pode reacender suas ambições de metaverso com uma parceria de “universo de jogos” com a Epic Games. A House of Mouse investirá US$ 1,5 bilhão em uma participação acionária em meio a movimentos da Apple e outras empresas de tecnologia.

Nesta quinta-feira (8), a Disney revelou uma nova parceria com a Epic Games, fabricante do Fortnite, para criar um universo digital entre franquias.

Perspectivas do metaverso da Disney e da Epic Games

O ambiente online colocará personagens da Disney, Marvel, Star Wars, Pixar e Avatar em um universo construído usando o Unreal Engine. A tecnologia é uma ferramenta de criação 3D em tempo real que a Disney usa em jogos como Kingdom Hearts 3 e Star Wars Jedi: Survivor.

O acordo da Disney com a criadora do Fortnite segue várias integrações anteriores, como a Guerra Marvel Nexus com Galactus. O CEO da Epic Games, Time Sweeney, disse que a parceria atende bem aos pontos fortes da integração entre plataformas.

Uma colaboração anterior atraiu mais de 15 milhões de jogadores, tornando os planos da parceria mais propensos a atrair pessoas para mundos virtuais. O negócio está sujeito à aprovação regulatória. De acordo com o CEO da Disney, Bob Iger, a parceria é a “maior entrada de todos os tempos” da companhia no mundo dos jogos.

A Disney reintegrou o CEO Bob Iger em novembro de 2022. Em abril daquele ano, Iger investiu na Genies, uma empresa que desenvolve avatares 3-D que usam roupas digitais enquanto viajam pelas plataformas do metaverso. Ele atribuiu seu investimento ao interesse pelo que acontece na intersecção entre arte e tecnologia.

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Ações voltam a subir

Iger teve uma trajetória difícil desde que se tornou CEO da Disney. Os impactos da pandemia, a ascensão do streaming de televisão e a redução de custos em toda a empresa eram alguns de seus problemas. No entanto, as ações da Disney subiram quando o executivo anunciou o novo acordo com a Epic Games e outro com Taylor Swift.

Por um curto período, pode ter parecido que o metaverso estava morto em meio ao aumento do interesse pela inteligência artificial. Mas, como argumenta Marty Resnick, analista do Gartner, é fácil ficar desapontado quando uma nova tecnologia obscurece temporariamente uma anterior.

“As pessoas tendem a se concentrar em uma coisa de cada vez; A IA generativa era um objeto tão grande e brilhante, uma perturbação tão grande que se tornou o foco. O metaverso no curto prazo parecia um pouco decepcionante”, disse Resnick.

Além disso, movimentos concretos da Meta, Disney e Apple, com seu headset Vision Pro, sugerem que o interesse está renascendo. A criadora do Facebook renovou seu foco no metaverso depois que seu plano original com a IA não deu certo como esperado. A Disney também adotou a IA antes da parceria com a Epic Games, que poderia preparar o terreno para os jogos.

Entenda como a parceria da Disney com a Epic Games pode salvar o metaverso
Fonte: Bank for International Settlements

Uma área em que as empresas do metaverso devem agir com cautela é no cumprimento da regulamentação. O Banco de Compensações Internacionais recomenda que, à medida que o metaverso e as suas aplicações crescem, os reguladores devem considerar a interoperabilidade, a competitividade, a proteção do consumidor e a privacidade dos dados.

O BeInCrypto entrou em contato com a Disney e Fortnite para comentários, mas não recebeu resposta até o momento da publicação desta matéria.

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Anderson Mendes
Membro ativo da comunidade de criptoativos e economia em geral, Anderson é formado pela Universidade Positivo, e escreve sobre as principais notícias do mercado. Antes de entrar para a equipe brasileira do BeInCrypto, Anderson liderou projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto no sul do Brasil.
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