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Meta enfrenta prejuízo trimestral de 4,65 bilhões de dólares com metaverso

2 mins
Por Kyle Baird
Traduzido Anderson Mendes

A jornada da Meta no metaverso, liderada por sua divisão Reality Labs, tem causado problemas para a empresa. A gigante da tecnologia, anteriormente conhecida como Facebook, relatou um prejuízo de US$ 4,65 bilhões no quarto trimestre.

Apesar destes contratempos, a companhia permanece firme no seu compromisso com o desenvolvimento de tecnologias de realidade aumentada e virtual, uma pedra angular do que o CEO Mark Zuckerberg anunciou como a “próxima fronteira”.​

Meta no vermelho

No terceiro trimestre de 2023, o Reality Labs alterou ligeiramente sua abordagem para mostrar a praticidade imediata da realidade virtual. A campanha publicitária que acompanha, “The Impact Is Real”, marcou um afastamento significativo dos retratos futuristas anteriores.

A campanha centra-se nas utilizações atuais da tecnologia, como na formação profissional e na reabilitação médica. Este é um sinal claro de que a Meta está procurando ampliar o apelo do metaverso para além dos jogos.

No entanto, esta perda recorde faz parte de uma tendência mais ampla, com a divisão acumulando mais de US$ 42 bilhões em perdas desde o final de 2020. Apesar destas perdas contínuas, a empresa permanece implacável, afirmando:

“Esperamos que as perdas operacionais aumentem significativamente ano após ano devido aos nossos esforços contínuos de desenvolvimento de produtos em AR/VR e aos nossos investimentos para dimensionar ainda mais nosso ecossistema.”

Meta enfrenta prejuízo trimestral de 4,65 bilhões de dólares com metaverso
Fonte: CNBC / Meta

Em contraste, a Apple está fazendo uma entrada ousada no espaço da realidade virtual com seu fone de ouvido Vision Pro. Com lançamento previsto para 2 de fevereiro, o dispositivo será vendido por US$ 3.500. O montante é significativamente mais caro do que o headset Quest 3 VR da Meta, que é vendido por US$ 500.

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Lançamento do Vision Pro

A incursão da Apple adiciona um concorrente de alto nível ao mercado e também sinaliza um interesse e potencial crescente nos setores de VR e AR. Este acontecimento ocorre num momento em que as vendas de headsets VR e AR sofreram uma queda substancial.

Dados do Circana revelaram uma queda de 42% na receita de vendas entre julho de 2022 e janeiro de 2023.

O lançamento do Vision Pro tem como pano de fundo um mercado em mudança, onde consumidores e indústrias estão lentamente reconhecendo o potencial dessas tecnologias.

Com ambas as empresas a competir por uma posição dominante no metaverso, o foco muda para a forma como estas plataformas podem revolucionar as experiências, desde o entretenimento imersivo até às aplicações práticas em vários setores.

O investimento contínuo da Meta no metaverso, apesar das perdas financeiras substanciais, e o avanço confiante da Apple no mercado de VR com o Vision Pro ressaltam a natureza dinâmica e evolutiva desta tecnologia.

À medida que a corrida pela supremacia esquenta, o impacto nos consumidores, nas indústrias e no setor tecnológico, em geral, continua a ser uma área fundamental a observar.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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