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Empresas que aceitam criptomoedas têm impacto positivo em imagem

2 mins
Atualizado por Levy Prata

EM RESUMO

  • Pesquisa foi aplicada no Brasil, na Argentina e na Colômbia.
  • Maior parte dos entrevistados preferem usar cripto para transações diárias.
  • Debate na América Latina tem avançado rápido após a adoção de El Salvador.
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Uma pesquisa realizada pela CionsPaid constatou que empresas que aceitam pagamentos em criptomoedas são vistas positivamente. O estudo foi feito com participantes no Brasil, Argentina e Colômbia.

A pesquisa foi encomendada pela Bitcoin Magazine e realizada em março. Além de mostrar o efeito positivo na imagem das empresas, ela também destacou o impacto relevante causado na vida de quem usa criptomoedas. Isso se deve essencialmente aos altos índices de inflação dos três países, que é minimizado ao utilizar as criptomoedas.

CoinsPaid realizou a pesquisa apontando que empresas que aceitam criptomoedas têm impacto positivo na imagem
Fonte: Medium da CoinsPaid

50,5% dos brasileiros veem as criptomoedas sendo aceitas por empresas com uma perspectiva positiva, e acreditavam que as criptomoedas serão o futuro do dinheiro.

Na Argentina, a percentagem foi um pouco menor, com 38,1% avaliando positivamente as suas perspectivas, enquanto na Colômbia este índice foi de 35,7%.

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Os resultados apresentados demonstram uma crescente demanda por criptomoedas nos três países para transações diárias. Dos brasileiros entrevistados, 36,3% preferem usar criptomoedas para compras diárias e o principal fator apontado para a escolha é a maior segurança nas transações.

Debate sobre criptomoedas avança na América Latina

Apesar de os países pesquisados estarem enfrentando os níveis mais altos de inflação em décadas, este não é o único motivo para a população ficar de olho nas criptomoedas. A experiência de El Salvador, que adotou o Bitcoin como moeda legal, tem sido observada atentamente pelos países da América Latina. O movimento de expansão e adoção das criptomoedas no continente tem forçado os legisladores a tomarem ações rápidas.

De meados de 2021 até o início de maio, o debate na Argentina evoluiu rapidamente quando um deputado propôs um projeto de lei para legalizar os salários em Bitcoin, o presidente do país admitiu que as criptomoedas podem ajudar a combater a inflação e os bancos argentinos integrarem operações com ativos digitais ao serem pressionados pelos clientes.

Na Colômbia, a inflação em 2021 desvalorizou forte a moeda local fazendo o Bitcoin dobrar de preço, e, em fevereiro de 2022, o Senado brasileiro aprovou um projeto de lei regulamentando o setor de forma mais ampla.

Na última semana, 44 países se reuniram em El Salvador para debater a inclusão financeira, economia digital e a adoção do Bitcoin. Os países latino-americanos presentes no evento foram Costa Rica, Paraguai, Haiti, República Dominicana, Honduras e Equador que enviaram suas autoridades financeiras.

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Thiago Barboza
Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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