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Empresas não estão prontas para utilizar IA, revela CEO

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Por David Thomas
Traduzido Anderson Mendes

A CEO da Accenture, Julie Sweet, afirma que a maioria das empresas não está pronta para implementar a inteligência artificial (IA) em seus modelos de negócios.

Sweet diz que a maioria das empresas não possui uma infraestrutura de dados sólida ou os freios e contrapesos de que a IA precisa para ser implantada com segurança. As condições macroeconómicas incertas e os cortes nas despesas com tecnologias de informação atrasaram o progresso da fase experimental, segundo a executiva.

IA e o risco de dados

A CEO observou que, embora os líderes estejam interessados em implementar a tecnologia nas suas organizações, há preocupados com a propriedade intelectual, as informações dos clientes e a integridade dos programas de IA.

“Ainda estamos no estágio em que a maioria dos CEOs, quando questionados se há alguém em sua organização que possa lhes dizer onde a IA está sendo usada, quais são os riscos e como eles estão sendo mitigados, a resposta ainda é ‘não’”.

No entanto, a maioria trabalha para fechar a lacuna entre as boas intenções e a implementação de uma “IA responsável”. Sweet admitiu que esta estratégia retarda o crescimento, mas diz que, como utilizadora de tecnologia de terceiros da OpenAI, a Accenture está mais preocupada em utilizar os seus modelos para trazer valor aos clientes.

“Seja OpenAI ou qualquer outro modelo fundamental, é nosso trabalho compreender o modelo, compreender os riscos e, em seguida, ajudar nossos clientes a obter o valor dos modelos enquanto gerenciam o risco.”

Fonte: Accenture

A Accenture deverá cortar 19 mil empregos para reduzir despesas gerais. A companhia arrecadou US$ 300 milhões em projetos generativos de IA durante o último trimestre.

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OpenAI dá poderes de veto ao conselho

As declarações de Sweet ocorrem em paralelo ao lançamento da OpenAI de um novo conjunto de diretrizes que dá ao conselho poderes de veto sobre modelos que considera perigosos. Uma nova equipa de “preparação” irá monitorizar novos modelos para ameaças humanas ou financeiras graves.

A nova iniciativa começa logo após uma mudança no conselho que demitiu o CEO Sam Altman e o reintegrou dentro de uma semana.

Os modelos de IA serão classificados de baixo a alto para diferentes riscos previstos. A empresa lançará apenas modelos com classificação baixa ou média. O novo conselho poderá anular as decisões de liderança da empresa.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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