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Empresas de mineração estão deixando o Cazaquistão

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Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • O país torou-se referência em mineração de cripto, e um número significativo das empresas, 30% já deixou o país por conta da falta de fornecimento de energia
  • O problema de energia da Ásia Central já vem de longe, no início desse ano ganhou proporções gigantescas, com direito às manifestações e greves.
  • O governo de Kossovo tomou medidas radicas para conter o consumo de eletricidade durante o inverno.
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O Cazaquistão está vivendo uma debandada geral das empresas de mineração de criptomoedas. Cerca de 30% das delas deixaram o país por conta da alta dos impostos e da falta de eletricidade.

O Cazaquistão é o segundo maior local de mineração de cripto com 18,1% da taxa global de hash. Mas a falta de energia no país tem feito o governo endurecer com as empresas ilegais de criptomoedas.

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O país tornou-se referência em mineração de cripto, e um número significativo das empresas, 30% já deixou o país por conta da falta de fornecimento de energia e o aumento dos impostos.

Segundo a Associação de mineração do país, as empresas já retiraram um terço de seu hardware de mineração de moedas.

A mesma publicação explica que a Associação Nacional da Indústria de Blockchain e Data Center representa 70% das principais empresas envolvidas na extração de moedas digitais e cita em seus relatórios documentos legislativos em que o parlamento impõe o pagamento de 10 tenge de impostos sobre os mineradores.

Cazaquistão tem crise de energia e discute regulamentação

Ao todo foram embora do Cazaquistão 13 fazendas, que eram ilegais no país. Elas estavam localizadas em regiões como Karaganda, Turquestão, Pavlodar, Akmola e Kostanai.

As fazendas estavam usando coletivamente mais de 200 megawatts de eletricidade. Assim que o Ministério da energia descobriu as mandou embora.

O problema de energia da Ásia Central já vem de longe, no início desse ano ganhou proporções gigantescas, com direito às manifestações e greves.

Esse é um dos motivos que o governo do país resolveu endurecer com as mineradoras de cripto ilegais. O ministro Bagdat Musin veio à público para dizer:

“Os mineiros cinzentos estão fazendo muito mal à nossa rede elétrica. Os custos de energia da mineração ilegal são estimados em mais de 1 gigawatt.”

Não é apenas o Cazaquistão que enfrenta os problemas com empresas de mineração de cripto ilegais e a falta de energia. O governo de Kossovo tomou medidas radicas para conter o consumo de eletricidade durante o inverno. A polícia do país confiscou 272 máquinas de mineração de Bitcoin e apreenderam 39 dispositivos de ativos digitais.

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Priscila Gorzoni
Jornalista formada pela Universidade Metodista de São Paulo, em ciências sociais pela USP, em direito pela Universidade Mackenzie, lato sensu em Fundamentos da arte e cultura pela Unesp-SP e mestre em história pela PUC SP. Iniciei minha carreira nas revistas passando por publicações como Bons Fluidos, Nova, Cláudia, Saúde. Mundo Estranho, Superinteressante e National Geographic Brasil. Publiquei alguns livros como O Guia do Autônomo, Os animais em guerra da editora Matrix, Os mortos-vivos da...
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