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Empresas cripto são transparentes e descentralizadas? Relatório contesta

2 mins
Atualizado por Thiago Barboza

EM RESUMO

  • Alguns dos porta-bandeiras da indústria cripto estão se esquivando de perguntas sobre suas práticas de negócios.
  • Uma pesquisa questionou as empresas sobre a segregação de fundos, auditoria, empréstimo de ativos de clientes e atividades de negociação e custódia.
  • Das 21 empresas Web3, oito se recusaram a dar esclarecimentos básicos.
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Uma pesquisa revelou que as principais empresas do mercado cripto estão se esquivando de perguntas básicas sobre transparência e fazendo uso indevido da tag “descentralização” para ocultar detalhes de suas atividades.

De acordo com uma pesquisa do Financial Times, alguns dos porta-bandeiras da indústria cripto estão se esquivando de esclarecer suas práticas de negócios. A publicação afirma questionar 21 empresas Web3.

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Transparência das empresas cripto

Dessas, oito empresas se recusaram a fornecer informações básicas. As perguntas giravam em torno dos locais de sede, reguladores, conselho de administração e auditores. Algumas práticas comerciais também foram questionadas, como segregação de fundos, empréstimo de ativos de clientes e atividades de negociação e custódia.

As companhias frequentemente enfrentam acusações de usar a etiqueta de “descentralização” para evitar serem regulamentadas por jurisdições específicas. Enquanto algumas estabeleceram suas sedes, outras ainda precisam esclarecer onde são sediadas. A imagem abaixo mostra as respostas em uma representação visual.

Empresas cripto são transparentes e descentralizadas? Relatório contesta
Fonte: FT

Falta de auditorias claras

Após o colapso da FTX no ano passado, esperava-se que as empresas de criptomoedas mostrassem maior transparência. Enquanto as exchanges começaram a publicar seus comprovantes de reservas, algumas tiveram problemas por falta de auditoria ou por não fornecer comprovantes de passivos.

A Binance é indiscutivelmente o maior player do setor. Portanto, os reguladores, bem como as publicações da mídia, estão constantemente questionando as suas ações. A empresa de auditoria Mazars abandonou a Binance após o colapso da FTX. Ela divulgou um relatório AUP (Acorded Upon Procedure), que não é considerado um relatório de auditoria completo.

Mais tarde, a exchange estava procurando por auditores, mas as quatro grandes firmas de contabilidade não estavam dispostas a auditar a Binance.

A Tether, emissora do USDT, sempre enfrentou críticas por não fornecer uma auditoria adequada. Na pesquisa, Binance, Tether e outras nove empresas não forneceram informações claras sobre seus procedimentos de auditoria. James Newman, co-fundador de uma empresa de due diligence cripto, disse ao FT:

“Quando somos contratados para revisar uma exchange ou custodiante de criptomoedas, eles lançam um acordo de não divulgação para você…  Isso pode ser tão limitante.”

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Anderson Mendes
Membro ativo da comunidade de criptoativos e economia em geral, Anderson é formado pela Universidade Positivo, e escreve sobre as principais notícias do mercado. Antes de entrar para a equipe brasileira do BeInCrypto, Anderson liderou projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto no sul do Brasil.
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