A Prosegur, empresa de segurança conhecida entre outros, pelo serviço de carro-forte e transporte de valores, começará a oferecer também custódia de criptomoedas. A companhia com atuação no Brasil anunciou a novidade na última quarta-feira (18).
O serviço de custódia de bitcoin se chama Prosegur Crypto e é voltado a investidores institucionais. A oferta, por enquanto, está disponível apenas na Espanha, onde a empresa é sediada.
Segundo a companhia, investidores poderão recorrer à empresa para custodiar bitcoin e qualquer outro ativo digital “com a máxima segurança”. O serviço utiliza o que se chama de cold wallet (carteira fria).
A solução consiste na armazenagem da chave privada do usuário em um dispositivo físico sem conexão à internet. Além disso, o componente costuma camadas extras de criptografia para reduzir risco de violação.
A Prosegur diz que instituições financeiras, órgãos governamentais, gestores de fundos e plataformas de negociação podem gerir os ativos digitais sem conexão direta com a internet.
Dessa maneira, a ideia é minimizar as chances de ataque cibernético que ameaçam a custódia de criptomoedas. Ao jornal El Español, o diretor-executivo da Prosegur Crypto, Raimundo Castilla, explica a iniciativa visa atender uma demanda que cresce no mercado.
Nossa plataforma atende a uma necessidade real e urgente que existe hoje no mercado. Com essa proposta única, oferecemos uma solução integral e confiável de custódia com o nível de proteção e exigência que as empresas e instituições precisam.
Castilla se refere ao crescimento da procura de investidores institucionais por bitcoin. Para alguns analistas, o movimento tem sido um dos motores da recente subida de preço da criptomoeda.
Serviço de custódia de criptomoedas não é novidade no Brasil
Ainda não se sabe se a Prosegur irá oferecer o serviço de custódia de criptomoedas no Brasil. No entanto, ainda que isso aconteça, a empresa de segurança e transporte de valores não estará desacompanhada.
A Wuze, por exemplo, oferece o serviço no país desde 2017. Além disso, recentemente, a Mercado Bitcoin lançou o Bitrust, solução de custódia em parceria com a firma de segurança cibernética Kryptus.
Embora também seja voltado para investidores institucionais, qualquer pessoa pode aderir. Esse tipo de serviço, vale lembrar, não envolve valores mobiliários e, por esse motivo, não recai no guarda-chuva da CVM.
O BeInCrypto entrou em contato com a Prosegur no Brasil para saber se há previsão de oferecer custódia de criptomoedas no país. A matéria poderá ser atualizada.
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