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Dona da XRP estará na bolsa dentro de dois anos, revela CEO da Ripple

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Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • Ripple pode abrir capital e entrar na bolsa até 2022.
  • Segundo CEO, pandemia atrasou planos da indústria de criptomoedas.
  • Enquanto isso, executivo fala sobre possibilidade de XRP ter liberação da ‘CVM americana’.
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Ripple pode abrir capital e entrar na bolsa até 2022 após pandemia atrasar planos da indústria de criptomoedas e enquanto empresa espera por liberação da SEC.

Deverá ser possível, em breve, comprar ações da Ripple na bolsa. A dona da criptomoeda XRP deverá se tornar uma empresa de capital aberto dentro de dois anos, segundo o CEO Brad Garlinghouse.

Em entrevista à CNN na última quarta-feira (2), Garlinghouse explicou que a pandemia atrasou a chegada da primeira empresa de criptomoedas à bolsa. Ele disse que esperava que a primeira companhia do setor abrisse capital em 2020. 

Eu originalmente previa que veríamos [empresas de cripto na bolsa] em 2020. A pandemia afetou muitas coisas, e acho que deixou tudo mais lento.

Segundo o CEO da Ripple, no entanto, o crescimento do mercado e o interesse de investidores é prova de que o interesse na indústria permanece.

É muito claro que existe entusiasmo para casos de uso reais, para resolver problemas reais. E quando são problemas escaláveis, eu acho que vão existir muitos investidores interessados, tanto em cripto quanto nos mercados acionários.

ripple xrp

Ao fim da entrevista, Garlinghouse confessou que, dentro de dois anos, haverá boas chances de que a Ripple, por exemplo, já seja uma empresa de capital aberto. Dessa maneira, até lá, deverá ser possível investir não só comprando XRP, mas também adquirindo ações da companhia na bolsa.

Ripple espera que CVM dos EUA declare que XRP não é valor imobiliário

Garlinghouse também comentou sobre os aspectos regulatórios que rondam a atuação da Ripple. Para ele, os EUA estão ficando para trás em relação, por exemplo, à China. O executivo já acusou o país, mais de uma vez, de visar o controle da mineração de bitcoin.

Uma das chaves para mudar o cenário passaria pela SEC, órgão americano similar à CVM, dar mais clareza sobre a regulação do mercado. O executivo acredita, por exemplo, que a XRP e mais criptomoedas deveriam ser consideradas como não sendo valores imobiliários.

A SEC disse quase três anos atrás que o bitcoin não era um valor imobiliário. Dois anos depois, também disse que o ether não era um valor imobiliário. E então pararam. E começaram a focar nos maus atores e no mercado de ICO. 

Garlinghouse conta que a falta de clareza faz com que as ações da Ripple nos EUA sejam travadas. Dessa maneira, não é surpresa que 95% dos clientes da empresa sejam de outros países. 

É muito claro para mim que o XRP está sendo usado por muitas empresas como uma moeda, o Departamento de Justiça já se referiu [à XRP] como moeda, a FinCEN se referindo a ela como uma moeda. Mas ainda não há essa clareza da SEC.

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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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