Dólar abre em alta e projeções para 2020 e 2021 pioram pela terceira semana seguida

O dólar havia fechado em leve queda na sexta-feira (23). No entanto, a semana começa com novo receio pela recuperação global com o registro de aumento de casos nos EUA. O atraso no pacote de estímulos do FED e o clima de eleições também influenciam a cautela. Além disso, investidores temem novos lockdowns na Europa, que vê subida importante no número de infectados. O Wall Street Journal aponta que a segunda onda do coronavírus registra números até seis vezes piores do que a primeira.

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Mercado vê dólar pior pela terceira semana seguida

No levantamento do Banco Central divulgado nesta segunda-feira, o mercado mostra mais uma vez piora no cenário do dólar. Pela terceira semana seguida, os agentes ouvidos pelo BC aumentam a cotação esperada para 2020 e 2021. Analistas já veem o dólar fechando este ano a R$ 5,40, acima dos R$ 5,35, R$ 5,30 e R$ 5,25 das últimas pesquisas. Além disso, a previsão para 2021 é de que o a moeda americana seja negociada a R$ 5,20. O preço esperado vem aumentando gradativamente desde o patamar de R$ 5. As projeções de curto prazo também pioraram. Dessa vez, o mercado já vê o dólar a R$ 5,58 no fim de outubro, R$ 5,50 em novembro e R$ 5,40 em dezembro. Todos os valores subiram na comparação com os levantamentos anteriores. A mudança também reflete incerteza sobre o ambiente interno. No radar, está o ambiente de deterioração das contas públicas, por exemplo. Apesar disso, o relatório Focus aponta, pela primeira vez, que o mercado já vê recuo da economia abaixo dos 5%. Atualmente, a expectativa é de que o PIB encolha