A América Latina vive um momento de aumento de casos de esquemas com criptomoedas em 2020. Após um grande surto de golpes com Bitcoin em 2019, os episódios do tipo caíram fortemente. No entanto, segundo a Chainalysis, eles já voltaram a crescer.
A informação está em um relatório da empresa de análise de blockchain e criptomoedas publicado na última quarta-feira (16). Segundo o levantamento, dois golpes são responsáveis por fazerem os casos de crimes com criptomoedas crescerem de novo na região.
O estudo aponta que Mirror Trading International (MyMTIClub) e WishMoney são esquemas e estão por trás do aumento de golpes. Além disso, o relatório aponta uma fatia importante por golpes menores cujos nomes não chegam a ser mencionados.
Os golpes com criptomoedas iniciaram 2020 em baixa, mas voltaram a subir. De registro quase zero nos primeiros meses do ano, investimentos suspeitos voltaram a captar na casa dos milhões de dólares a partir de abril.
Desde então, o número vem subindo e chegou a marcar em torno de US$ 3 milhões em junho. Esse foi o último mês registrado na pesquisa, mas a tendência é de alta e hoje já pode estar pior.
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América Latina tem o maior volume de criptomoedas envolvendo golpes
No período do relatório, a América Latina surge com a maior participação na atividade de criptomoedas composta por transferências de ou para entidades criminosas. Segundo o levantamento, a região responde por 2,4% do volume recebido e 1,6% enviado. Além disso, 61% dessa atividade está relacionada a fraudes que usam criptomoedas. Apesar do destaque recente para MyMTIClub e WishMoney, os maiores do ranking também incluem F2TradingCorp e FXTradingCorp. O relatório também cita a Atlas Quantum e a AirbitClub como esquemas conhecidos de criptomoedas que receberam dinheiro de vítimas na América Latina. Segundo a Chainalysis, empresas identificadas como criminosas chegaram a receber cerca de US$ 45 milhões por mês de pessoas na América Latina. O número começou a cair em setembro de 2019 e culminou em queda brusca em dezembro de 2019.Isenção de responsabilidade
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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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