O fundador da Cardano (ADA), Charles Hoskinson, explicou como a Dogecoin (DOGE) e a Cardano podem ser implantadas para resolver problemas no Twitter – como a verificação de perfil – em um vídeo publicado no seu canal no YouTube.
No vídeo,, Hoskinson compartilhou suas ideias sobre como tornar a rede social mais descentralizada usando blockchain e criptomoedas. O conteúdo surge após Elon Musk comprar o microblog.
Para ele, a Dogecoin e a própria Cardano tem a capacidade de serem implementadas como ferramentas para mitigar uma série de problemas atuais de rede sociais, como a verificação de autenticidade de perfis.
“As redes de mídia social querem maximizar a aquisição de usuários, por isso elas facilitam muito o acompanhamento desse fluxo para que se tenha o mínimo de atrito possível”, explicou Hoskinson.
“O problema é que você acaba recebendo muitas contas falsas ou imprecisas”.
Autenticação de identidade
O problema de identificação de contas no Twitter ganhou relevância a ponto de Elon Musk paralisar a oferta de compra da plataforma ao desconfiar do relatório de usuários da empresa.
E é exatamente neste ponto onde a blockchain pode colaborar, de acordo com Hoskinson. Ele revelou que a Cardano trabalha no desenvolvimento de ferramentas neutras de identificação cross-chain. Desta forma “se pode armazená-las em uma blockchain como a Cardano ou a Dogecoin” e utilizá-las como um ecossistema de serviços de verificação API.
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A vantagem do sistema proposto por Hoskinson está na blockchain da DOGE, que é uma cópia do Bitcoin. Ele especificou que a DOGE funcionaria como um dApp da web 2.5 atuando como uma sidechain por não fornecer infraestrutura.
“O que é bom nisso é que, se você estruturar o modelo de segurança da maneira correta, obterá imutabilidade, resistência à censura porque tem as mesmas propriedades de segurança do livro-razão principal. É uma blockchain, então você obtém auditabilidade.”
Dogecoin como um utility token
Na mente do fundador da Cardano, a ideia parece estar bem consolidada, tendo definido até mesmo a funcionalidade do token da rede. Para Hoskinson a DOGE seria “a criptomoeda nativa da rede social, servindo como um token de publicidade, de veracidade, token de mercado para previsão de mercados e o token necessário para emitir tokens não fungíveis (NFTs)”.
Além disso os operadores de pool de participação (SPOs) manteriam o livro e continuariam recebendo recompensas por blocos:
“Eles receberiam recompensas em bloco, assim como os mineradores da DOGE são pagos atualmente por bloco, mas obviamente essas agora vão para a rede. Portanto, se você mantiver ADA, além de receber recompensas da ADA, também receberá recompensas DOGE“.
No momento, a aquisição do Twitter parece ter esfriado o interesse na Dogecoin, já que as atenções iniciais de Musk se concentram em reformular a estrutura administrativa. Após anunciar uma demissão em massa de funcionários, o polêmico bilionário está tendo que lidar com as repercussões negativas, a fuga de anunciantes e a emigração de usuários.
A ideia proposta por Hoskinson parece ser interessante, resta saber se essa ideia converge com o que Elon Musk planeja para o futuro do Twitter e, se após a tormenta inicial de sua chegada, ele irá ouvir os outros desenvolvedores de blockchain interessados em colaborar.
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