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Dogecoin cai 56% desde short dos controladores da Grayscale

2 mins
Atualizado por Paulo Alves

EM RESUMO

  • Investidor Barry Silbert acredita que volume da Dogecoin deve cair abaixo de US$ 1 bilhão.
  • Ele cita o excesso de momento da criptomoeda como seu único diferencial e acha que isto pode acabar em breve.
  • O valor da DOGE caiu 56% em relação ao dólar desde sua máxima no dia 8 de maio.
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A Dogecoin já acumula perdas de aproximadamente 56% desde que a Digital Currency Group (DCG), controladora da Grayscale, divulgou uma posição vendida na criptomoeda meme.

O CEO e fundador da DCG, Barry Silbert, disse recentemente que o preço atual da Dogecoin (DOGE) não era sustentável e que a criptomoeda não valia os US$ 37 bilhões de volume diário atingidos no início de maio. 

Em uma série de tuites publicados no domingo (30), Silbert aponta que a criptomoeda meme não tem uma fundamentação sólida ou casos de uso bem definidos, o que a classificaria, portanto, como uma “shitcoin”.

“Eu estou empolgado em ver o que a DOGE pode se tornar no futuro. Ela certamente não vai desaparecer e tem uma das comunidades mais apaixonadas, mas, me desculpem, não vale US$ 37 bilhões.”

Discussão com criador da Dogecoin

As declarações chegaram aos ouvidos de Billy Markus, um dos criadores da DOGE, e ambos debateram o assunto no microblog. Markus lembrou que o principal ativo da criptomoeda é a confiança do público, o que a torna semelhante ao Bitcoin.

A comunidade da DOGE cresceu baseada no hype gerado pelas declarações do CEO da Tesla, Elon Musk, e seus entusiastas acreditam no sucesso a longo prazo da criptomoeda – que já foi responsável pelo surgimento de novos milionários em 2021. Desde o início deste ano, a valorização da DOGE foi de 6000%.

Segundo Silbert, “A DOGE é o momento definitivo, uma casa de apostas. Assim que o momento se for e os acumuladores consolidarem seus ganhos, eles vão partir para a próxima [criptomoeda] e vão descobrir que há outras e melhores formas de multiplicar seu patrimônio por dez”.

Segundo dados da Coinmarket Cap, o volume diário da Dogecoin no momento em que este artigo era escrito era de US$ 3 bilhões, com aumento de 52,19% nas últimas 24h. O preço da critomoeda era US$ 0,32, valorizando 4,49% no dia, mas perdendo 56% desde a máxima.

A DOGE foi uma das moedas cujo preço despencou, arrastada pelo tsunami causado pelas correções do Bitcoin. Entretanto, a criptomoeda tem encontrado dificuldades para retornar ao pico de US$ 0,36 em que se encontrava no início da última semana de maio, e que é bem distante do recorde de US$ 0,73 alcançado no dia 8 de maio.

Silbert está vendido

A animosidade de Silbert com Markus não é nova. No dia 8 de maio, quando a DOGE alcançou sua máxima histórica, o investidor anunciou que acreditava que ela deveria cair e que iria operar o vendido da criptomoeda.

Ele então anunciou a compra do DOGEBEAR2021, um token ERC-20 negociado na exchange FTX cujo retorno é de -3 vezes o equivalente da Dogecoin. Ou seja, o token cresce quando a DOGE cai e cai quando ela sobe, em valor equivalente ao triplo da criptomoeda – similar a uma posição vendida em um contrato de futuros com alavancagem de 3x.

Desde aquele dia, a DOGE perdeu cerca de 56% de seu valor frente ao dólar e 29% frente ao Bitcoin, o que indica que a aposta de Silbert vingou.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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