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Memes serão usados para comprar coisas, diz brasileiro que ficou milionário com Dogecoin

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Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • Glauber Contessoto investiu US$ 250.000 em Dogecoin no início de fevereiro.
  • A valorização da DOGE lhe rendeu mais de US$ 2 milhões.
  • Ele acredita que a criptomoeda ainda não atingiu seu auge.
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Glauber Contessoto é um dos muitos investidores que ficaram milionários apostando na alta da Dogecoin. Filho de brasileiros, ele emigrou com os pais para Los Angeles aos seis anos.

Aos 33, apostou todas as suas economias na alta da DOGE e viu seu patrimônio se multiplicar quase instantaneamente. Em uma conversa com o The New York Times, o editor de vídeo falou sobre sua visão sobre os investimentos.

Leia mais: 4 criptomoedas que podem atingir novas máximas em abril

A estratégia de Contessolo foi arriscada. Após ler uma conversa no Reddit sobre o potencial da Dogecoin, ele decidiu investir todas as suas economias na criptomoedas. Além disso, ele usou todos os limites de seus cartões de crédito e pegou dinheiro emprestado usando o app Robinhood.

Milionário com Dogecoin

Ao todo, ele comprou o equivalente a US$ 250.000 em Doge, um valor que, três meses depois, saltou para mais de US$ 2 milhões – mais de R$ 10 milhões na cotação atual do dólar.

A ação foi vista como loucura por seus amigos.

“Eles diziam que eu estava louco, que era uma sátira de moeda, um meme e o valor ia cair”, lembra.

O interesse por investimentos começou em 2019, quando ele começou a comprar ações pelo Robinhood. No início de 2021, ele estava entre o grupo de usuários do Reddit que conseguiu manipular o preço das ações da GameStop e ganhar dinheiro com isto. Entretanto, Contessoto chegou tarde à festa e foi uma das pessoas que saíram da história com prejuízo.

Foi nesse momento que ele descobriu o potencial da Doge:

“A Dogecoin possui a melhor marca de todas as criptomoedas. Se você me mostrar símbolos de Ethereum, Bitcoin, Litecoin, elas todas são muito high tech e futuristas, enquanto a Doge parece dizer ‘e aí, galera, tudo em cima?’.”

Apesar da fortuna repentina, Contessolo confessa que não pensa em vender seus estoques. Ele acredita que a criptomoeda ainda está longe de atingir sua máxima e não quer perder eventuais lucros futuros se vender antes da hora. “Dinheiro assustado não gera dinheiro”, justifica.

O sucesso repentino, aliás, fez com que ele adotasse apelidos como “the Dogefather”, e passasse a fazer vídeos promovendo a criptomoeda no YouTube.

Um dos planos do editor é vender 10% do patrimônio dentro de um ano, quando ele se tornar de longo prazo e os impostos pagos diminuírem. “Se [a DOGE] superou minhas expectativas em dois meses, imagine em um ano!”, conclui.

Interesse

Contessolo acredita que as pessoas que investem em cripto tendem a ser atraídas para algo divertido e reconhecível. Em suma, essa opinião vai ao encontro dos pensamentos de um dos criadores da moeda, Billy Markus.

Em abril, após uma das altas da criptomoeda, o engenheiro disse acreditar que a facilidade de uso da DOGE é uma forma de atrair novos investidores em potencial que se sentem intimidados por outras criptomoedas mais mainstream.

“Memes são a linguagem dos millenials e, agora, nós teremos um meme que combina com uma moeda! Eu acho que, com o tempo, nós vamos comprar e vender coisas com memes e a Dogecoin vai ser pioneira nesse espaço”, disse o cocriador da DOGE.

A Dogecoin foi criada em 2013, uma época em que o Bitcoin reinava supremo e novas criptomoedas surgiam todo dia. Mas, na visão de Markus, todas elas eram apenas clones da original que não traziam novidades ao insipiente mercado de criptomoedas e apenas tentavam pegar carona no sucesso do BTC.

“Eu descobri que existia um grande mercado com novas criptomoedas surgindo todos os dias – às vezes em questão de horas – todas almejando valerem zilhões e conquistarem a galáxia. Eu pensei que isso era tolice e também que, já que tantas novas estavam surgindo, não deveria ser difícil criar uma.”

Por fim, a inspiração para fazer uma criptomoeda meme veio deste cenário. “A Dogecoin era outra moeda clone, mas ela não se levava a sério e era apenas a Dogecoin”, diz.

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Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
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