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Dogecoin é mais conhecida que o Bitcoin, diz pesquisa

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Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • Levantamento da Grayscale mostra comportamento de usuários do mercado cripto.
  • Mais da metade (55%) dos entrevistados começaram a investir em Bitcoin somente neste ano. 
  • Um quartojá possuía o ativo de longo prazo antes de 2021.
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Uma pesquisa da Grayscale constatou que mais pessoas iuviram falar de Dogecoin do que o próprio Bitcoin. Além disso, a maior parte dos hodlers desta moeda entraram no mercado cripto em 2021.

A pesquisa entrevistou mil consumidores americanos, entre 12 e 20 de agosto de 2021, com idades entre 25 e 64 anos para explorar as perspectivas em torno do Bitcoin e avaliar como as percepções do Bitcoin mudaram desde 2019.

Apesar do lançamento de novas criptomoedas, o Bitcoin continua a permear as discussões entre investidores, consultores, instituições financeiras, mídia, provedores de serviços, reguladores e formuladores de políticas.

Entre as conclusões da pesquisa está o aumento na percepção do Bitcoin como uma reserva de valor durante períodos econômicos instáveis e inflação alta. Os investidores mostraram uma inclinação crescente para comprar Bitcoin como um investimento lucrativo de longo prazo e não como uma moeda digital.

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Além disso, segundo a Graysacale, o Bitcoin tem alcançado várias gerações de investidores dos mais novos aos mais experientes, incluindo aposentados que desejam considerar produtos de investimento Bitcoin como um componente de suas carteiras.

Todos os entrevistados estavam envolvidos em alguma forma de investimento pessoal, com pelo menos US$ 10.000 para investimentos ativos (excluindo planos de aposentadoria no local de trabalho ou imóveis), e pelo menos US$ 50.000 em renda familiar.

Enquanto os grandes bancos continuam lutando para se envolver com Bitcoin, a adoção da criptomoeda só aumenta, segundo a pesquisa. A fatia dos americanos que possui Bitcoin aumentou para 26% em 2021, ante 23% em 2020.

Mais da metade  – 59% –  opta por investir por meio de um aplicativo de negociação de criptomoedas como eToro ou Coinbase, representando uma mudança de paradigma em relação ao ano passado, quando mais de três quartos dos investidores (77%) preferiram uma Exchange de Bitcoin.

A demanda por Bitcoin aumentou de maneira muito rápida: mais da metade (55%) dos atuais investidores em Bitcoin começaram a investir nos últimos 12 meses. Os traders continuam ansiosos para comprar, sentimento refletido pelo recorde histórico em novembro de 2021, colocando o Bitcoin mais perto de US$ 100 mil do que a zero, quando a criptomoeda mais popular do mundo foi negociada acima de US$ 69 mil. Dos investidores que já venderam Bitcoin,  91%  tiveram pelo menos algum lucro.

Fonte: Grayscale

Mesmo com o aumento de segmentos do mercado e casos de uso, como finanças descentralizadas (DeFi) e os tokens não fungíveis (NFTs), o Bitcoin ainda representa 46% do valor total dos mercados de criptoativos.

Mais de três quartos (77%) dos investidores americanos disseram que seria mais provável investir em Bitcoin se existisse um ETF. Em outubro de  2021, a ProShares estreou seu próprio fundo lastreado em Bitcoin na bolsa de valores de Nova Iorque

Mulheres estão mais propensas a considerar o Bitcoin

A noção de que Bitcoin é exclusivamente um fenômeno milenar não reflete mais a realidade, segundo a pesquisa. Na verdade, entre os investidores que têm mostrado interesse em produtos atrelados ao Bitcoin, o maior aumento em 2021 foi observado entre traders mais velhos.

O segmento de investidores entre 55 e 64 anos, que definitivamente ou provavelmente consideraria produtos de investimento Bitcoin, registrou um salto de 16% em 2021.

A porcentagem de mulheres investidoras que considerariam Bitcoin como investimento subiu 6% em 2021 quando comparado com os níveis de 2020, enquanto o segmento de investidores masculinos nesta categoria permaneceu relativamente estável.

Fonte: Grayscale

Relação com outras criptomoedas

O Bitcoin continua a ser a criptomoeda mais popular, mas há consciência significativa de outros ativos cripto, já que o “mercado de criptomoedas foi inundado com novos tokens, em grande parte alimentado pelo aumento das finanças descentralizadas (DeFi)”.

Mesmo assim, o Bitcoin continua sendo o mais popular, com 99% dos investidores afirmando que são cientes da criptomoeda original, enquanto 68% dos investidores disseram que tinham conhecimento suficiente para estar “familiarizado” com o criptoativos mais valioso do mercado.

Isso não significa, no entanto, que os investidores não tenham ouvido falar de outros criptomoedas. Na verdade, eles estão muito cientes do outro ativos digitais cujos perfis estão em alta, incluindo a Dogecoin, que começou como uma piada, mas desde então ganhou fama.

Mais da metade dos investidores conhecia Dogecoin e Ethereum. Quase três quartos (74%) dos investidores já ouviram falar do Dogecoin, ultrapassando o nível de conhecimento em torno do Ethereum (56%).

A maioria dos investidores que possui Bitcoin e 87% também possui pelo menos a uma ou mais altcoins. As altcoins mais populares incluem Ethereum, a plataforma de referência para Projetos DeFi e NFT, e Dogecoin.

Fonte: Grayscale

Percepções positivas

Os investidores estão adotando o Bitcoin e se preocupam menos do que em anos anteriores sobre os riscos. Entre os principais receios dos traders estão os ataques cibernéticos, volatilidade e regulamentação.

Cerca de 58% dos investidores que não estão interessados ​​no Bitcoin apontaram a vulnerabilidade do ativo digital e ataques cibernéticos como o principal motivo para não comprar ou investir com a criptomoeda.

Mais da metade dos investidores (53%) culpam a volatilidade do Bitcoin por seu desinteresse, enquanto 51% dizem que sua apatia em relação ao Bitcoin é devido à regulamentação, falta de supervisão governamental e transparência.

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Aline Fernandes
Apaixonada pelo que faz, Aline Fernandes é uma profissional que atua há 20 anos como jornalista. Especializada nas editorias de economia, agronegócio e internacional trabalha na BeINCrypto como editora do site brasileiro. Já passou por quase todas as redações e emissoras do país, incluindo canais setorizados como Globo News, Bloomberg News, Canal Rural, Canal do Boi, SBT, Record e Rádio Estadão/ESPM. Atuou também como correspondente internacional em Nova York e foi setorista de economia...
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